Gripe aviária: Por prevenção, governo suspende exposição de aves em feira agropecuária deste ano no AC


Zootecnista e chefe do departamento de agronegócio da Secretaria de Agricultura do Acre (Seagri) confirmou restrições dentro das granjas do estado como medida de prevenção. Medidas foram reforçadas nas granjas
Reprodução/EPTV
Após o Ministério da Agricultura decretar situação de emergência por 6 meses por causa da gripe aviária (H5N1), os cuidados foram reforçados nas granjas do Acre para evitar qualquer tipo de contaminação, mesmo que o estado não tenha casos suspeitos. O governo federal confirmou oito casos em aves silvestres no Brasil, sendo sete no Espírito Santo e um no Rio de Janeiro.
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O g1 conversou com zootecnista e chefe do departamento de agronegócio da Secretaria de Agricultura do Acre (Seagri), Jalceyr Pessoa, para saber que medidas estão sendo tomadas no estado acreano e ele confirmou que não haverá exposição de aves na Expoacre 2023 por conta da medida.
“Não temos a habilitação para expor aves em ambientes públicos, então, na Expoacre, em decorrência destas medidas preventivas, não teremos em nossos espaços a exposição de aves”, reafirmou.
Ele disse também que outras medidas sanitárias estão sendo tomadas para manter os cuidados e até reforçando algumas outras ações.
“A presença de pessoas dentro da granja já tem uma restrição e as visitas não são permitidas. O acesso à granja só está sendo permitido para pessoas que trabalham dentro do recinto. De forma geral, essas restrições estão acontecendo, assim como também a entrada de insumos, como matéria-prima, milho, soja, ração, todas passando por processo de desinfecção para que a gente assegure a ausência dessa enfermidade dentro de nossas granjas”, destacou.
No decreto, o governo também prorrogou por prazo indeterminado a suspensão de feiras, exposições e outros eventos com aglomeração de aves. A medida tinha sido adotada no fim de março.
Qualidade garantida
Ao publicar o decreto, o governo federal destacou que os casos registros envolvem aves silvestres migratórias, que aves de granja não foram contaminadas e não há diagnósticos da doença entre humanos no Brasil.
Pessoa orientou os consumidores do estado acreano sobre a situação. “A qualidade de nossos frangos, ovos produzidos por nossas galinhas, se mantém. Não tivemos nenhum caso de influenza aviária em nosso estado e essas medidas vem a reforçar a biossegurança, ou seja, as medidas sanitárias e preventivas que são utilizadas em nossas granjas, tanto de frango de corte como poedeiras, justamente, para evitar o aparecimento deste tipo de enfermidade e, obviamente, comprometer nossos produtos”, complementou.
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Gripe aviária
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o risco de contaminação entre humanos é baixo, mas as ações de prevenção são importantes porque a circulação contínua da doença tem o potencial de gerar mutações no vírus, tornando-o mais contagioso.
As infecções podem acontecer por meio do contato com aves contaminadas, vivas ou mortas. Por isso, não é recomendado tocar e nem recolher aves doentes.
A influenza aviária não é transmitida pelo consumo de aves ou ovos.
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