Com meta de vacinar 15 mil animais, Cruzeiro do Sul imuniza cães e gatos contra raiva


Equipes do Centro de Controle de Zoonoses estão percorrendo bairros do município para ação que leva vacinas a domicílio. Doença infecciosa viral aguda afeta mamíferos, incluindo o homem. Cerca de 2 mil animais já foram imunizados durante a ação
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Equipes do Centro de Controle de Zoonoses estão percorrendo todos os bairros de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, e estão batendo de porta em porta para vacinar cães e gatos contra a raiva. São quatro equipes formadas por dois profissionais em cada e a meta é vacinar 15 mil animais.
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Para isso, as equipes do centro de Controle de Zoonoses que estão visitando os bairros da cidade, e esperam contar com o apoio dos tutores. Como no caso da dona de casa Regiane Silva, que segurou seus três cães e uma gata para que os agentes pudessem aplicar a vacina em todos.
“Com alegria, né, porque é uma coisa que vai prevenir a vida dos meus animais. Para quem é amadora de pets, porque a gente tem um amor muito grande, a gente tem que ter esse cuidado de vacinar, de ter todos os cuidados que eles precisam, porque todo amor que a gente dá para eles, a gente recebe de volta. E isso também economiza o bolso da gente”, disse.
A raiva é uma doença causada pelo vírus Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. Quase 100% dos pacientes contaminados vão a óbito. A transmissão ocorre, principalmente, por causa das mordidas dos animais. Os sintomas podem não aparecer na hora. O mais comum é demorar entre um a três meses, mas não é uma regra.
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Assim como a Regiane, muitos moradores também estão contribuindo com o trabalho dos agentes. De acordo com George Andrade, coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, mais de dois mil animais já foram imunizados em duas semanas de campanha.
O coordenador ressalta que a imunização protege não apenas os animais, mas também evita que haja a transmissão da raiva para as pessoas.
“Na verdade, a raiva é transmitida pelo morcego, e pode ser transmitida para outros animais e depois para os seres humanos, através de uma simples lambedura já é possível ser transmitida. Não tivemos incidência de raiva humana, mas tivemos, há pouco tempo, incidência de raiva bovina. Por isso, até fizemos uma cobertura no local, vacinamos todos os cães e gatos dessa região’, afirmou.
*Colaborou o videorrepórter Mazinho Rogério, da Rede Amazônica Acre.
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