HU-Univasf vai realizar mutirão de atendimento dermatológico para detecção da hanseníase


Ação que integra a campanha do Janeiro Roxo será realizada das 8h às 13h, na Policlínica da Univasf, em Petrolina. Ação que integra a campanha de combate à hanseníase será realizada das 8h às 13h, na Policlínica da Univasf.
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O Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), localizado em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, realiza neste sábado (18), um mutirão de combate à hanseníase, voltado para a avaliação de casos suspeitos.
A ação, que integra a campanha do Janeiro Roxo, será realizada das 8h às 13h, na Policlínica da Univasf, localizada no Campus Sede da universidade. A hanseníase é uma doença infecciosa e transmissível que afeta a pele e os nervos periféricos, como mãos e pés.
A transmissão da doença ocorre pelas vias respiratórias, por meio de fala, espirro ou tosse, em convívio prolongado com pessoas não tratadas. Os principais sintomas incluem manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas com perda de sensibilidade, além de nódulos, dores e diminuição da força muscular.
O mutirão é voltado para pessoas que possuem sinais e sintomas associados à hanseníase, que também pode se manifestar por meio de áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor, caroços no corpo, pele seca e olhos ressecados.
Os participantes serão atendidos por uma equipe especializada, e, caso o diagnóstico seja confirmado, receberão orientações para o tratamento adequado na Rede de Saúde. A iniciativa conta com a participação de docentes e discentes do Colegiado de Medicina, membros da Liga Acadêmica de Dermatologia da Univasf (Laderme), dermatologistas voluntários e profissionais do HU-Univasf.
Casos no Brasil e no mundo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, o mundo registrou 174.087 novos casos de hanseníase, o que resultou em uma taxa de detecção de 21,8 casos por 1 milhão de habitantes. Índia, Brasil e Indonésia foram os países com os maiores números de casos novos, cada um ultrapassando a marca de 10 mil registros.
HU-Univasf promove mutirão de atendimento dermatológico para detecção da hanseníase
Jéssica Alves/G1
O Brasil segue ocupando a segunda posição global em termos de novos casos, o que o coloca na lista de países prioritários para o enfrentamento da doença.
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