Bolsonaro aceita Michelle candidata, mas coloca condição

Bolsonaro sobe em trio ao lado da esposa, Michelle BolsonaroReprodução/Youtube

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) admitiu, em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (23), a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL-DF), ser a candidata nas eleições presidenciais de 2026. Ele declarou que não vê problemas na candidatura da esposa e afirmou que ela seria uma opção viável para o partido, mas colocou como condição ser nomeado ministro da Casa Civil,caso a ex-primeira-dama vença.

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, afirmou.

Bolsonaro sugeriu que, em caso de vitória de Michelle, ele poderia assumir o cargo de ministro da Casa Civil, papel considerado estratégico no governo federal. A possibilidade de Michelle como candidata gerou reações no meio político e entre analistas, que avaliam a força de seu nome para representar o PL no pleito presidencial.

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro comentou sobre a atuação política de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele destacou as habilidades do herdeiro como articulador político e afirmou que ele seria um excelente candidato em uma eventual disputa eleitoral futura.

Outro nome mencionado por Bolsonaro foi o do cantor sertanejo Gusttavo Lima, que recentemente demonstrou interesse em ingressar na política e disputar a Presidência.

O ex-presidente avaliou positivamente a popularidade do cantor, mas sugeriu que ele poderia começar sua trajetória política pelo Senado antes de almejar a chefia do Executivo.

“Ele tem idade e popularidade, mas, o resto, a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas, para a presidência, não sei se está maduro ainda”, afirmou.

Anistia

Além de abordar o cenário político, Bolsonaro defendeu a aprovação de um projeto de lei que conceda anistia aos condenados pelos atos extremistas realizados em 8 de janeiro de 2023.

Ele comparou a situação do Brasil com a dos Estados Unidos, mencionando que, no país norte-americano, um decreto anistiou cerca de 1.500 pessoas envolvidas em atos semelhantes.

Bolsonaro criticou as penas aplicadas a algumas pessoas condenadas no Brasil, incluindo sentenças de 17 anos de prisão. Ele descreveu como “tortura” o fato de essas condenações serem baseadas, segundo ele, na presença de indivíduos com camisas verde e amarelas e bíblias.

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