Polícia divulga fotos e pede apoio para encontrar acusados de mandar matar missionário no AP 


Michel da Silva Cardoso e Ana Maria Soares Cardoso, de 32 e 21 anos, são investigados por homicídio. Duas outras pessoas já foram localizadas. Crime aconteceu em outubro de 2024.  Investigados pelo homicídio do missionário Márcio Sousa da Silva
Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil do Amapá divulgou nesta segunda-feira (3) as fotos e nomes dos acusados de serem os mandantes do homicídio do missionário Márcio Sousa da Silva, de 49 anos, que aconteceu em 22 de outubro de 2024, no bairro do Muca, na Zona Sul de Macapá. 
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Michel da Silva Cardoso e Ana Maria Soares Cardoso, de 32 e 21 anos, são investigados por homicídio. Segundo a polícia, a dupla era dona de um ponto de vendas de drogas.  Duas outras pessoas já foram localizadas.
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Michel da Silva Cardoso, 32 anos
Polícia Civil/Divulgação
Ana Maria Soares Cardoso, 21 anos
Polícia Civil/Divulgação
Sobre as investigações 
Num primeiro momento, a polícia tratava o caso como latrocínio, mas após algumas horas de investigação, foi confirmado pelos polícias que se tratava de um homicídio. 
Um dia após o crime, os órgãos de segurança realizaram uma coletiva de imprensa e apresentaram os primeiros detalhes da investigação, isso após prender o acusado de disparar os tiros. Á polícia ele disse que praticou o crime para “quitar” uma dívida por drogas com a facção.
A polícia trabalhava com diferentes hipóteses, uma delas dizia que Márcio teria sido morto por engano, já que ele e o acusado não se conheciam. Com o avanço das investigações, as autoridades afirmam que o missionário foi morto por ‘revolta’ do grupo criminoso. 
“Um dos autores foi preso em flagrante e disse que estava devendo R$ 350,00 para a organização criminosa proveniente de droga e que recebeu a ordem de matar a vítima, caso contrário seria morto. O preso informou que quem passou a arma de fogo para ele foi um menor. E que os mandantes seriam duas pessoas, maiores de idade. Foi instaurado o devido procedimento na DEIAI, e o menor foi apreendido. Em suas informações, disse que um dos mandantes o mandou entregar a arma de fogo para o executor, e que ele seria “dono” de uma boca de fumo, e que a outra mandante também vendia droga na mesma boca de fumo. Foi cumprido o mandado de busca, mas não foram encontrados os indivíduos”, explicou o delegado Leonardo Leite, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. 
Ainda segundo a polícia, o irmão da vítima informou que quando o missionário ia para faculdade, ele sempre passava por um área de ponte onde havia jovens consumindo e vendendo drogas. Marcos aconselhava essas pessoas a saírem “dessa vida”. 
“Nessas idas e vindas da vítima pela área de ponte, ela aconselhava que jovens que utilizam drogas e que estariam envolvidos no tráfico de drogas para que eles pudessem largar o vício. Isso não foi bem aceito pela facção criminosa local, que ameaçou a vítima de morte. A vítima teria dito que não poderia encostar nela, que ela chamaria a polícia. Coincidentemente, apurou-se que houve alguns dias depois uma batida policial em uma boca de fumo local e a facção criminosa atribuiu isso à vítima, fato que motivou o homicídio” afirmou Daniella Graça, da Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (Deiai), à época da prisão do adolescente. 
A delegada informou que a vítima não chegou a acionar a polícia. 
Relembre o caso
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Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o missionário tenta correr do atirador que estava em uma bicicleta, portando uma arma de fogo. O crime aconteceu na tarde do dia 22 de outubro, no bairro do Muca (veja vídeo abaixo).
Márcio era aluno do curso de graduação em licenciatura em matemática e do curso técnico em segurança do trabalho do Instituto Federal do Amapá (Ifap).
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A Polícia Civil segue investigando o caso.
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