Grupo milionário hoteleiro finaliza visita a SC e avalia investimentos em três pontos do estado

A visita do presidente do grupo hoteleiro português Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, a Santa Catarina reforçou o interesse da rede hoteleira no estado. Após três dias de reuniões e visitas técnicas, a empresa mapeou três possíveis investimentos: um hotel na praia, um empreendimento na serra e uma unidade corporativa em Florianópolis.

Presidente do grupo hoteleiro Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, finalizou visita técnica a SC - Foto: Roberto Zacarias / SECOM/ND

Presidente do grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, finalizou visita técnica a SC – Foto: Roberto Zacarias / SECOM/ND

Segundo Rebelo, a decisão final pode sair em até três meses, período no qual a equipe do grupo irá aprofundar as análises e definir, qual projeto seguirá adiante.

Com um histórico de investimentos robustos no Brasil, como os R$ 80 milhões aplicados em um hotel no Ceará e os R$ 150 milhões em Alagoas, o grupo estima que um projeto em Santa Catarina poderia demandar entre R$ 100 milhões e R$ 120 milhões, gerando cerca de 100 empregos diretos.

No entanto, ao contrário de outras regiões do país, o presidente descartou a construção de um resort de grande porte à beira-mar, alegando falta de áreas adequadas para esse modelo.

Um dos caminhos mais prováveis, segundo o executivo do grupo hoteleiro, é a adaptação de uma estrutura já existente, utilizando a estratégia de “retrofit”, ou seja, a readequação e modernização de um edifício para atender aos padrões hoteleiros da rede.

Essa possibilidade poderia acelerar o processo e reduzir os custos do investimento. A proposta de um hotel corporativo em Florianópolis, no modelo Vila Galé Collection, parece ganhar força, uma vez que o grupo prioriza mercados com alta demanda para turismo de negócios.

Executivo hoteleiro visitou hotel histórico

Apesar do entusiasmo com o potencial turístico catarinense, algumas opções analisadas não agradaram totalmente ao empresário. O histórico Hotel Caldas da Imperatriz, em Santo Amaro da Imperatriz, foi um dos locais visitados, conforme este colunista tinha adiantado na sexta-feira (07), mas a deterioração da estrutura causou ceticismo. Ainda assim, Rebelo não descartou completamente um possível retrofit do espaço.

A movimentação do Vila Galé é um indicativo de que Santa Catarina segue atraindo grandes investidores, especialmente no setor hoteleiro. No entanto, o sucesso da empreitada dependerá não apenas do apetite do grupo, mas também da capacidade do estado de oferecer condições favoráveis para viabilizar os negócios.

Caso os projetos avancem, a chegada da rede portuguesa pode elevar o padrão da hotelaria catarinense, impulsionando ainda mais o setor turístico.

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