O que é Síndrome de Rebecca, que impede os casais de viverem a própria relação

Relações passadas e sentimentos não resolvidos podem influenciar profundamente a maneira como você vive seu atual relacionamento, gerando tensões e conflitos. Dessa forma a Síndrome de Rebecca pode impactar a dinâmica do casal, criando um ambiente tóxico e desconfortável.

Descubra o que é a Síndrome de Rebecca e como ela pode afetar seu relacionamento – Foto: Imagem gerada por IA/ND

O que é Síndrome de Rebecca?

A Síndrome de Rebecca envolve uma obsessão, sentimentos intensos e ciúmes em relação aos ex-parceiros do atual companheiro, mesmo que o relacionamento anterior tenha terminado há muito tempo.

A síndrome recebe esse nome pois faz referência ao romance britânico “Rebecca, a Mulher Inesquecível” da autora Daphne du Maurier. Na história, a nova esposa de um viúvo sente-se muito ameaçada pela memória da falecida esposa anterior, que se chamava Rebecca.

A comparação constante com o passado pode transformar um relacionamento saudável em um relacionamento tóxico – Foto: Unsplash/ND

Pessoas que vivenciam essa síndrome sentem a necessidade de saber tudo sobre o passado do parceiro e, frequentemente, ficam perturbadas e tristes com algo que já não faz mais parte da realidade presente.

De acordo com o site Melhor com Saúde, “isso se deve a diferentes causas, desde a baixa autoestima até a necessidade urgente de se comparar com os outros”.

A psicóloga Louise Goddard-Crawley complementa essa ideia ao afirmar à Newsweek: “Essa condição é causada principalmente por ciúmes irracionais e uma obsessão por pessoas relacionadas ao seu parceiro. Essas síndromes de ciúmes têm origem no ciúme retrospectivo, em que os afetados se concentram obsessivamente nos relacionamentos passados do parceiro, mesmo que não haja uma base racional para seu ciúme”.

Superar a Síndrome de Rebecca exige autoconhecimento, apoio de seu parceiro e, as vezes, ajuda profissional – Foto: Freepik/ND

A Síndrome de Rebecca pode minar os relacionamentos e prejudicar a boa convivência com seu parceiro ou parceira. A especialista ressalta que o ideal é “construir e manter a confiança” no parceiro para se livrar desse sentimento negativo e autossabotador. Porém, a responsabilidade não deve recair apenas sobre um dos lados – o casal, em unidade, precisa se comprometer para superar essa síndrome.

“Ambos os parceiros devem se esforçar para serem confiáveis e confiar um no outro”, finaliza a especialista.

Caso o casal não consiga lidar com a situação por conta própria, o recomendável é que a pessoa que sofre com a síndrome busque a ajuda de um especialista, como um psicólogo, para identificar a raiz do problema e descobrir estratégias para superá-lo.

*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.