Vereadores rejeitam moção de repúdio contra vice-prefeito de Rio Preto acusado de injúria racial ao xingar segurança do Palmeiras


A sessão ordinária desta terça-feira (25) teve a presença de manifestantes que lotaram a galeria da Casa de Leis. Vereadores rejeitam moção de repúdio contra vice-prefeito de Rio Preto
Os vereadores rejeitaram moção de repúdio contra vice-prefeito de Rio Preto, Fábio Marcondes (PL), acusado de injúria racial ao xingar segurança do Palmeiras após o jogo contra o Mirassol, no domingo (23). Ele é investigado por injúria racial.
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A sessão ordinária desta terça-feira (25) teve a presença de manifestantes que lotaram a galeria da Casa de Leis. Com faixas, entoaram gritos de “racistas não passarão” e “fora Marcondes”. Também houve bate-boca com vereadores que tentaram amenizar a acusação contra Fábio Marcondes.
Câmara Municipal de São José do Rio Preto (SP)
TV TEM / Marina Lacerda
Nesse clima, a moção de repúdio, apresentada pelo vereador João Paulo Rillo (PSOL) foi votada nominalmente. Foram 15 parlamentares contrários, três favoráveis e três estavam ausentes.
Veja votação dos vereadores:
Favorável à moção
João Paulo Rillo (Psol);
Pedro Roberto Gomes (Republicanos);
Renato Pupo (Avante).
Ausentes
Anderson Branco (Novo);
Abner Tofanelli (PSB);
Jean Dornelas (MDB).
Não votaram
Bruno Marinho (PRD) – estava online;
Luciano de Oliveira Julião (PL), por ser o presidente da Câmara.
Momentos antes da votação, a presidente do Conselho afro, Claudionora Elis Tobias, usou a tribuna e pediu um posicionamento dos vereadores sobre o caso envolvendo Fábio Marcondes. Além disso, ela comentou sobre quais ações a entidade espera que sejam tomadas pelas autoridades.
“O conselho entende que a responsabilidade é o começo de tudo. O caráter educativo precisa existir. Eu acredito que nós esperávamos, no mínimo, um pedido de desculpas. É claro que isso não é suficiente para a gente poder tratar um crime. O crime se trata com o devido processo legal”, comenta Claudionora.
Nos bastidores, o secretário de Governo, Dinho Alahmar, afirmou que o caso foi um “fato isolado”.
“Ele é um agente público, mas estava em momento de lazer, fora da área de trabalho dele. É um caso pessoal dele”, pontuou Dinho.
Câmara Municipal de São José do Rio Preto (SP)
TV TEM / Marina Lacerda
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