Sem Cacá Diegues, momento do ‘In memoriam’ do Oscar se esquece de diretor brasileiro


Na parte de luto no cinema, foram lembrados nomes como Gene Hackman, James Earl Jones, David Lynch e Shelley Duvall. Diretor brasileiro morreu no mês passado. Cacá Diegues
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
O tradicional momento do “In memoriam” do Oscar, uma homenagem aos nomes do cinema que morreram nos últimos meses, não lembro do diretor brasileiro Cacá Diegues neste domingo (2).
O cineasta morreu no mês passado, no Rio de Janeiro, aos 84 anos. Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió no dia 19 de maio de 1940.
No segmento de luto no cinema, foram lembrados nomes como Gene Hackman, James Earl Jones, David Lynch e Shelley Duvall.
Ele se mudou para o Rio com 6 anos de idade. Na capital fluminense, passou a infância e adolescência no bairro de Botafogo, na Zona Sul.
Cacá Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros cineastas.
Obra
Ao longo da carreira de cineasta, Diegues fez mais de 20 filmes de longa-metragem. Entre os mais premiados estão “Xica da Silva” (1976), “Bye bye Brasil” (1980), “Veja esta canção” (1994), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é brasileiro” (2003).
Também são filmes dele: “Ganga Zumba” (1964), “Os herdeiros” (1969), “Joanna Francesa” (1973), “Chuvas de verão” (1978), “Quilombo” (1984), “Um trem para as estrelas” (1987), “Orfeu” (1999), “O maior amor do mundo” (2005) e “O grande circo místico” (2018), inspirado na obra do poeta Jorge de Lima.
Cacá Diegues morre no Rio, aos 84 anos
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