Feminicídio em São Paulo: jovem de 24 anos descobre traição e é queimada viva pelo marido

Paula Daniele da Silva, de 24 anos, foi vítima de feminicídio em São Paulo após ser queimada viva pelo marido, Paulo Henrique, em sua casa durante o final de semana. O casal tinha uma filha de 1 ano, que estava no local no momento do crime.

Paula Daniele foi vítima de feminicídio em São Paulo enquanto dormia

Paula Daniele foi vítima de feminicídio em São Paulo enquanto dormia – Foto: Reprodução/Record

O crime foi motivado por uma traição de Paulo, que trocava mensagens com uma amiga de infância da vítima. Paula foi alertada pela amiga sobre as mensagens de Paulo, que pedia um relacionamento extraconjugal. Por um mês, os dois discutiram, e Paula decidiu terminar o relacionamento de oito anos.

Para se tornar independente, Paula começou a trabalhar como atendente de caixa em uma padaria, planejando viver com a filha longe do marido. Duas semanas depois, em uma madrugada, Paulo jogou gasolina em Paula enquanto ela dormia e ateou fogo. No local estavam a filha do casal e duas irmãs da vítima.

Paulo Henrique cometeu feminicídio em São Paulo e tentou fugir

Após atear fogo na jovem, Paulo trancou a casa e fugiu. As irmãs de Paula perceberam o ocorrido e gritaram por ajuda. Um tio das vítimas as socorreu, mas Paula não resistiu aos ferimentos e morreu.

Paula Daniele e Paulo Henrique sorrindo com filha no colo. Rosto da criança está borrado

Padrasto da vítima afirmou que Paula não sofria agressões físicas – Foto: Reprodução/Record

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o plano de Paulo era matar a esposa e se suicidar. Ele fugiu para a Rodovia Régis Bittencourt, onde tentou se suicidar, provocando um acidente. Paulo se jogou na frente de um carro, foi atropelado e socorrido, sendo levado ao hospital. Agora, ele está sob custódia da Justiça.

Carro que atropelou Paulo Henrique com para-brisa quebrado e chassi amassado

Carro envolvido em acidente causado por Paulo Henrique teve danos estruturais – Foto: Reprodução/Record

Manuel dos Santos, padrasto de Paula, afirmou que ela nunca sofreu agressões físicas, mas era vítima de controle e violência verbal. “Ela não podia nem ir na padaria ou no mercado. Ele não deixava”, disse.

Denuncie a violência contra a mulher

Toda violência doméstica deve ser denunciada sob a Lei Maria da Penha. Se presenciou ou foi vítima, informe as autoridades. Em Santa Catarina, a denúncia pode ser feita de maneira online na Delegacia de Polícia Virtual da Mulher por este link ou pelo WhatsApp (48) 98844-0011. Na Polícia Militar, usa-se o aplicativo PMSC Cidadão. Já por telefone, a denúncia pode ser anônima pelos telefones 181 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar) e 180 (Disque Denúncia).

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