Água parada em piscina pública preocupa moradores de região atingida por dengue em Porto Alegre


Local fica em um centro comunitário e não abre ao público há cerca de 15 anos. Com aumento nos casos de dengue, moradores se preocuparam com a situação da piscina abandonada. Moradores da Zona Norte de Porto Alegre reclamam de foco de dengue em piscina desativada
Uma piscina pública abandonada causa preocupação entre os moradores da Vila Elizabeth, no bairro Sarandi, Zona Norte de Porto Alegre. A região é uma das mais atingidas pela dengue. A população suspeita que a água parada no local possa ser foco de disseminação das larvas do Aedes aergypti.
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O espaço fica no Centro de Comunidade da Vila Elizabeth (CECOVE). A piscina pública do local não abre ao público há cerca de 15 anos.
O líder comunitário Tadeu Silva resolveu usar uma escada que tem em casa para ver como estava o espaço, que fica fechado do acesso público.
Ao lado do CECOVE, uma creche e uma escola recebem jovens diariamente. Ainda há um posto de saúde a menos de 30 metros da piscina abandonada e o ponto de partida e chegada da principal linha de ônibus do bairro.
“Pelo menos quatro funcionários da creche estão com dengue, pelo que converso com a comunidade. E até motoristas e cobradores que ficam aqui no final da linha também pegaram dengue e precisaram ser afastados do trabalho”, afirma Tadeu.
Em nota, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) reconheceu a situação e diz que fez o esvaziamento da piscina, além de programar a aplicação de larvicida no espaço. Na manhã desta quinta-feira (24), entretanto, ainda havia água parada em pontos da piscina, como flagrou a reportagem da RBS TV (veja o vídeo acima).
Piscina desativada na Zona Norte de Porto Alegre
RBS TV/Reprodução
Nota da prefeitura
“A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) informa que realizou o esvaziamento das piscinas localizadas no Centro de Comunidade Vila Elizabeth (Cecove), no bairro Sarandi, Zona Norte de Porto Alegre.
Além da ação no Cecove, a Secretaria de Saúde prestará apoio com a aplicação de larvicida, feita pela Vigilância em Saúde, no local e em demais piscinas da Smel.
Caso encontre piscinas em más condições de conservação, a orientação para a população é que formalize reclamação pelo fone 156, da Central do Cidadão da prefeitura.
No caso do Cecove, o espaço foi afetado pela enchente do ano passado e atualmente se encontra em obras, em fase de reconstrução”.
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