Luigi Mangione, acusado da morte de CEO, se declara inocente e enfrenta possível pena de morte

Luigi Mangione em julgamento

O caso de Mangione está dividindo opiniões, especialmente entre aqueles que questionam o papel do sistema de saúde nos Estados Unidos – Foto: Divulgação/AP

Luigi Mangione se declarou inocente nesta sexta-feira (25) em um tribunal federal de Manhattan das acusações de perseguir e assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson.

Mangione, de 26 anos, ainda enfrenta a possibilidade de pena de morte neste caso federal, o que vem gerando grande comoção pública.

Luigi Mangione afirma ser inocente à juíza

De acordo com o jornal britânico The Guardian, pouco antes das 13h, Mangione, vestindo uniforme de presidiário, compareceu perante a juíza Margaret M. Garnett.

O acusado afirmou ser inocente quando questionado sobre sua declaração de culpa.

Luigi Mangione possivelmente na cena do crime

Mangione é acusado de matar Brian Thompson com três tiros – Foto: Reprodução/ND

Mangione é acusado de perseguição e homicídio com uso de arma de fogo pela morte de Brian Thompson, ocorrida em 4 de dezembro de 2024.

Ele também enfrenta acusações separadas em tribunais estaduais de Nova York e da Pensilvânia, onde, segundo informações anteriores, também se declarou inocente.

Pena de morte

Os promotores federais decidiram pedir a pena de morte para Luigi Mangione, o que tornou o caso ainda mais sério. Segundo o The Guardian, a decisão gerou reações divididas entre o público.

De acordo com o jornal britânico, a procuradora interina Pam Bondi disse que essa decisão faz parte da política do ex-presidente Trump de ser mais duro contra crimes.

Luigi Mangione sendo levado pela polícia americana

A pena de morte, embora prevista na legislação federal Americana, é cada vez mais questionada por organizações de direitos humanos e parte da sociedade civil – Foto: Getty Images via AFP/ND

Durante a audiência, vários apoiadores de Mangione se fizeram presentes, manifestando críticas ao sistema de saúde dos Estados Unidos e vendo o caso como parte de um problema moral mais amplo.

A defesa de Mangione acusou as autoridades de terem espionado conversas privadas entre o réu e sua advogada durante o processo.

A juíza determinou que os promotores esclareçam essa suspeita em até uma semana.

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