A cidade onde não há carro e até a polícia trabalha de bicicleta fica a 1 hora do Centro do Rio

Imagem da Ilha de Paquetá vista de cima

A Ilha de Paquetá, conhecida por “ilha sem carros”, é um paraíso para quem busca fugir do caos da cidade – Foto: Divulgação/Visite Angra/ND

Você sabia que existe um lugar no Rio de Janeiro onde os carros não circulam e até a polícia usa bicicleta? A Ilha de Paquetá é esse refúgio curioso, localizado a cerca de 1 hora de barca da agitação do centro da capital Fluminense.

Conhecida como ilha sem carros, ela é ideal para aqueles que desejam escapar da correria da cidade grande. Conforme o site de viagens TripAdvisor, ao chegar, a primeira sensação é de que o tempo desacelerou.

O site revela que as ruas de terra batida, as casas históricas e o silêncio cortado apenas pelo som dos pássaros criam um clima de paz que poucos lugares ainda oferecem.

Como chegar à “ilha sem carros”?

O acesso à ilha é feito exclusivamente por balsas, com saídas regulares da Praça XV, no Rio de Janeiro.

A viagem dura cerca de 1 hora e já serve como um momento de contemplação, com vista para a Baía de Guanabara. Não há tráfego de veículos particulares em Paquetá, o que torna o passeio ainda mais agradável para quem busca descanso e segurança.

O que fazer na Ilha de Paquetá?

Segundo o TripAdvisor, mesmo sem carros, a mobilidade não é um problema. Uma das principais opções é o aluguel de bicicletas, que custa em média R$ 5 por 1h30 de uso.

Outra alternativa é o tradicional passeio de carrinho elétrico, similares aos utilizados em campos de golfe, com preços entre R$ 100 e R$ 150 por trajeto. Esses veículos são conduzidos por guias locais e percorrem os principais pontos turísticos da ilha.

No entanto, para quem gosta de caminhar, a boa notícia é que o contorno da ilha pode ser feito a pé com bastante tranquilidade. O trajeto é plano, repleto de árvores e com vista para o mar, ideal para fotos.

Atrações da Ilha de Paquetá

Paquetá é cheia de charme e simplicidade. Entre as atrações, destacam-se o Parque Darke de Mattos, a Pedra da Moreninha, a Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte e a árvore Maria Gorda, que virou símbolo da ilha.

Árvore Maria Gorda - Divulgação/TripAdvisor/ND

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Árvore Maria Gorda – Divulgação/TripAdvisor/ND

Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte - Divulgação/TripAdvisor/ND

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Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte – Divulgação/TripAdvisor/ND

Pedra da Moreninha - Divulgação/Wikipedia/ND

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Pedra da Moreninha – Divulgação/Wikipedia/ND

Parque Darke de Mattos - Divulgação/TripAdvisor/ND

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Parque Darke de Mattos – Divulgação/TripAdvisor/ND

Há também pequenos restaurantes e bares com comida caseira, frutos do mar frescos e aquele clima acolhedor típico de vilarejos históricos.

A ilha também preserva um aspecto cultural forte. Os moradores são simpáticos, muitos deles artistas, artesãos ou pessoas que escolheram viver com mais calma. Até mesmo a polícia patrulha as ruas de bicicleta.

Ilha de Marajó também restringe veículos

Assim como a Ilha de Paquetá, a Ilha de Marajó, localizada no estado do Pará, também é conhecida como uma ilha sem carros.

Imagem de mulher em cima de búfalo em Ilha do Marajó

A Ilha do Marajó também é uma ilha sem carros – Foto: Divulgação/Agência Brasil/ND

Em alguns trechos da ilha, especialmente em áreas mais preservadas e comunidades ribeirinhas, o acesso de veículos motorizados é restrito ou até inexistente.

Por ser uma ilha sem carros, boa parte da locomoção em Marajó é feita por barco, bicicleta, moto ou a pé. Em vilarejos como Soure e Salvaterra, que concentram grande parte da atividade turística, é possível circular com poucos carros.

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