Quem é ‘Mulher-Gato’, travesti amante de TH da Maré que exige partilha de herança

A travesti Mulher-Gato era amante de TH da Maré, morto na última terça-feira (13) – Foto: Reprodução/ND

Conhecida como Mulher-Gato, a travesti Luana Rabello foi às redes sociais para afirmar que era amante de TH da Maré e vai à Justiça pela divisão dos bens deixados pelo traficante.

TH era um dos líderes da facção criminosa TCP (Terceiro Comando Puro) no Complexo da Maré e foi morto na última terça-feira (13), após uma troca de tiros com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) do Rio de Janeiro.

Amante de TH da Maré quer partilha de bens

Segundo a Mulher-Gato, apesar de ser amante de TH da Maré, ela tinha um relacionamento mais do que sexual o traficante: eles tinham uma relação de cumplicidade e parceria em diversos momentos da vida.

Ela diz que participava ativamente da rotina de TH, inclusive em momentos difíceis e, portanto, teria direito a parte das conquistas que ele acumulou ao longo dos anos. “Fiz parte da caminhada dele. Não vou ficar de mãos abanando agora”, desabafou.

Luana é famosa no Baile da Disney, no Complexo da Maré, região comandada pelo TCP. Em 2021, ela passou a ser monitorada após comentários da mulher de outro traficante da região, que a ameaçou após ter descoberto uma traição do marido.

A amante de TH da Maré foi presa pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes em outubro de 2021, acusada de praticar roubos e furtos pela capital fluminense. Na época, ela foi apontada como alguém que oferecia serviços sexuais a traficantes durante bailes funk do Complexo da Maré e possuía, naquele ano, 24 antecedentes criminais.

TH da Maré foi morto em operação do Bope

Thiago da Silva Folly, o TH da Maré, foi morto no Morro do Timbau, no Rio de Janeiro. Ele liderava o tráfico nas comunidades Vila do João e Baixa do Sapateiro. O esconderijo em que ele foi encontrado pela polícia ficava em uma comunidade vizinha.

Considerado um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, Thiago da Silva Folly era um dos chefes da facção criminosa TCP. Ele estava foragido há oito anos após ser denunciado pelas mortes do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, assassinado em 2014, e do soldado da Força Nacional Hélio Messias Andrade, baleado em 2016 ao entrar por engano no Complexo da Maré.

A operação também resultou na morte de dois dos seus seguranças. Um deles, identificado como Daniel Falcão dos Santos, o Gotinha, foi velado no mesmo local, momentos depois.