Vacina contra gripe é liberada para todos os públicos em Goiás


Foram distribuídas 1.499.400 doses da vacina para atender à demanda de 246 municípios goianos. Vacina pode ser tomada a a partir de 6 meses de idade Vacina da gripe é liberada para todos os públicos em Goiás
A vacinação contra a gripe foi ampliada para toda a população, a partir de 6 meses de idade, pelo Governo de Goiás. A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) distribuiu aos municípios goianos 1.499.400 doses da vacina contra influenza para atender à demanda das 18 regionais de saúde e os 246 municípios goianos.
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A campanha de vacinação começou no dia 1º de abril e, após 45 dias de vacinação voltada para os grupos prioritários, a cobertura vacinal no estado alcançou índice de 21,20%. No país, a cobertura é de 24,38%. Idosos, crianças e gestantes fazem parte dos grupos mais predispostos a desenvolverem quadros graves de gripe.
Em Goiânia, os pontos de vacinação foram ampliados para 64, distribuídos por todas as regiões da capital. Os imunizantes também estão sendo disponibilizados em parques e terminais de ônibus ate o dia 23, das 17h até as 21h.
“É importante comparecer. A vacina é gratuita e é a melhor forma de prevenção”, alertou Polyana Braga, assessora técnica da SES.
O alerta foi reafirmado pelo médico infectologista Marcelo Daher. “Está chegando perto do inverno, o clima já começou a ficar mais frio e mais seco, aumentando muito o risco de transmissão de doenças respiratórias, principalmente influenza, que é o que a gente tem visto circular. A estratégia de levar a vacina perto da população é muito boa, porque a gente evita que a pessoa arrume uma desculpa para não se vacinar”, disse
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Aumento dos casos de influenza
A medida foi implantada após registro de aumento de 26,7% nos atendimentos de casos leves de síndrome gripal, a partir da segunda semana de março, com predominância do vírus Influenza H1N1, nas 23 unidades sentinela do estado, que são unidades de saúde ou hospitais que coletam dados de forma contínua para monitorar doenças e agravos de saúde em todo o estado.
A ampliação dos casos foi verificada a partir da segunda semana de março deste ano, com predominância do vírus Influenza H1N1. O crescimento de casos leves geralmente ocorre antes do aumento de casos graves e internações. A situação preocupa a vigilância epidemiológica em razão da possível pressão que pode ocorrer nas unidades de saúde de Goiás
“Nós entendemos que nesse momento não dá para ficar com vacinas paradas. E a gente precisa, o quanto antes, vacinar o maior número de pessoas”, disse Flúvia Amorim, subsecretária em saúde de Goiás, em entrevista à TV Anhanguera.
Vacina da gripe está disponível à toda a população, a partir dos seis meses de idade
Reprodução/SES
Síndrome Respiratória
O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que necessitam de internação, aumentaram 32%, na comparação com o mesmo período do ano passado, em Goiás. Até o momento, foram registrados 4.132 casos de Srag, com 228 óbitos, neste ano.
A SES tem monitorado a situação e reforça o alerta para que a população procure as salas de vacinação. A maior parte dos casos incluem crianças menores de 2 anos. Já o registro de óbitos é maior entre os idosos.
As causas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2 e rinovírus.
A SES inaugurou a Sala de Situação de Doenças Respiratórias na última quinta-feira (15). A intenção é fazer um acompanhamento estratégico das Síndromes Respiratórias Agudas Graves, com o monitoramento de dados de ocupação das unidades de saúde estaduais e a evolução dos casos em tempo real.
Além da necessidade de vacinação de toda a população, a SES orienta a adoção de medidas simples, como cobrir boca e o nariz ao tossir ou espirrar, lavagem frequente das mãos, uso de álcool gel na indisponibilidade de água e sabão.
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