Julgamento do golpe: Moraes diz que não há indícios suficientes para acolher denúncia contra 2 militares acusados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em seu voto que não há indícios suficientes para acolher a denúncia contra militares entre os 10 acusados de integrar a trama golpista investigada em ação penal na Corte.
Durante o julgamento nesta terça-feira (20), o relator do caso se manifestou para rejeitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães e o general Nilson Diniz Rodriguez.
“Em relação a dois denunciados, entendo não presentes os elementos necessários para justa causa. Em relação a Cleverson Magalhães e Nilton Diniz Rodrigues. Os pressupostos necessários para configuração de justa causa para abertura de ação penal não estão presentes”, afirmou Moraes.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta terça-feira (20) as denúncias contra nove militares e um policial federal do chamado “núcleo 3”, de ações táticas.
➡️A lista inclui os “kids pretos” — também chamados de “forças especiais” (FE) —, militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais.
Segundo a Polícia Federal, entre as ações elaboradas pelos indiciados neste grupo havia um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para assassinar os já eleitos presidente Lula e vice-presidente Geraldo Alckmin.
Moraes é o relator do caso, portanto, foi o primeiro a se manifestar sobre o caso. Após o voto dele, se manifestam os demais integrantes da Primeira Turma: Cámen Lúcia, Flávio Dino, Luiz Fux e Cristiano Zanin.
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