Motociclista que teve perna amputada segue internado e lamenta não passar dia dos pais com a filha: ‘é o que mais dói nele’


Renan Felipe Bezerra da Silva segue estável no pronto-socorro de Rio Branco, e não corre mais risco de amputar o braço ferido por conta do acidente. Defesa de Caio Poersch, motorista que atingiu Silva, diz que ele ainda não foi ouvido pela polícia, mas está à disposição. Renan Felipe Bezerra da Silva segue estável no pronto-socorro de Rio Branco
Arquivo pessoal
Renan Felipe Bezerra da Silva, motociclista que teve a perna amputada por conta de um acidente na Rua Rio de Janeiro, em Rio Branco no último dia 31, segue estável, internado no pronto-socorro da capital acreana. De acordo com Rafaela Lira, esposa de Silva, ele não precisa mais de doações de sangue e não corre mais risco de amputar o braço ferido no acidente.
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Motorista que bateu em motociclista que teve perna amputada ainda não foi ouvido pela polícia em Rio Branco
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“As doações foram um sucesso, foram muitas doações pra ele. Risco de amputar [o braço], não tem”, conta Rafaela.
Ela também conta que tem visto o marido durante o horário de visitas, mas lamenta que ele não vai poder passar o dia dos pais ao lado da filha de 8 anos.
“É o que mais dói nele e em todos nós, não poder ver a filha dele”, diz.
Desdobramento do caso
Inicialmente, foi informado que o diretor-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel, estava à frente, porém, é o delegado Marcos Cabral que conduz as apurações do caso. O g1 tentou contato com Cabral para saber se há previsão de quando deve ser ouvido Caio Henrique de Oliveira Poersch, que bateu em Silva, e não obteve retorno até está publicação.
A defesa de Poersch confirma que ele ainda não foi ouvido, mas segue à disposição, e diz que acompanha com empatia a situação dos envolvidos no acidente.
“Entramos em contato com o Delegado Marcos Cabral, nos colocamos à disposição para qualquer esclarecimento. Além disso, também estamos acompanhando com empatia a situação que passam os envolvidos pelo grave acidente, à disposição para ajudar no que for necessário. Como já falado em outra oportunidade, o dano que for possível reparar iremos reparar, mas os danos que não são possíveis buscaremos minimizá-los. Essa foi a postura do Caio inicialmente, que se manteve no local, nunca fugiu de suas responsabilidades, fez o teste do bafômetro que teve resultado negativo e está à disposição da autoridade policial para os esclarecimentos devidos”, declara o advogado Mario Rosas.
VÍDEOS: g1

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