Policial penal é preso suspeito de tentar atropelar ex-mulher após ela descobrir traição em Rio Branco


Amaury Silva de Almeida foi preso na última quarta-feira (3) após a Polícia Civil cumprir um mandado de prisão preventiva. Segundo a denúncia feita pela vítima, o policial jogou o carro pra cima dela no dia 29 de abril. Amaury de Almeida está preso na Unidade Prisional 4 (UP4), em Senador Guiomard, interior do estado
Reprodução
O policial penal Amaury Silva de Almeida está preso preventivamente por violência doméstica desde a última quarta-feira (3). Ele é suspeito de tentar atropelar a ex-mulher quando ela saía do trabalho, em Rio Branco, no dia 29 de abril.
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O servidor público está detido na Unidade Prisional 4 (UP4), em Senador Guiomard, interior do estado. O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) disse que foi aberto um processo administrativo dentro da corregedoria para a apuração dos fatos.
Conforme o processo, o policial foi denunciado pela ex-mulher após jogar o carro para cima dela. A vítima relatou à polícia que decidiu se separar de Amaury de Almeida após descobrir uma traição dele no dia 28 de abril.
Ela pediu para o policial sair de casa, mas ele teria se negado. No dia 29, a vítima teria começado a receber ameaças do ex-companheiro. Por volta das 22h, quando estava saindo do trabalho, a mulher foi surpreendida por um carro indo em sua direção.
A mulher diz ter reconhecido que era o policial no volante e conseguiu desviar do veículo. Contudo, o servidor público pegou outro percurso e avançou novamente em direção à vítima, que foi atingida no lado esquerdo e caiu no chão.
Ainda segundo o processo, com o impacto, o carro do servidor público ainda bateu em um muro. A mulher chamou a polícia e o servidor fugiu. O ex-casal estava junto há quatro anos.
O caso foi denunciado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), que representou pela prisão preventiva do suspeito. O pedido foi aceito pelo juiz de direito Francisco das Chagas Vilela Júnior.
O juiz deferiu também a quebra do sigilo telefônico do suspeito. Além disso, a Justiça deferiu o pedido formulado pela Polícia Civil para fazer uma busca e apreensão na casa do policial.
A reportagem não consegiu contato com a vítima. O g1 entrou em contato com a defesa do policial e aguarda retorno.
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