Evento debate cenário de desenvolvedores no AC durante três dias: ‘uma oportunidade de negócio’


Gamecon Talks ocorre entre os dias 20 e 22 de setembro em Rio Branco. Iniciativa é promovida pelo Instituto Sapien e a Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict).
Evento debate cenário de desenvolvedores no AC durante três dias: ‘uma oportunidade de negócio’
Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre
Analisar, estudar e fomentar o cenário de games no estado é o objetivo da Gamecon Talks, que vai promover palestras e encontros sobre geração de novos negócios no mundo dos games no Acre entre os dias 20 e 22 de setembro. Para a Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict) este é um segmento que tem ganhado força no Acre, mas sem muita notoriedade.
A partir da próxima quarta-feira (20), durante três dias, o evento vai reunir experts no tema e palestrantes para debater o universo dos games, como o setor está em ascensão na economia e a possibilidade de desenvolver no Acre atrativos para o desenvolvimento da área.
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“Esse evento é uma conferência que vai trazer a compreensão do Brasil para o estado do Acre. Vamos debater como é esse mercado, como a gente pode se beneficiar dele, questões legais que também vão estar sendo envolvidas e apresentadas, mas o que eu acho que é mais interessante é a segmentação do que se está querendo, a gente quer atingir jovens, principalmente jogadores, desenvolvedores, como chamam os streamers. Mas, também queremos chegar às pessoas que nunca ouviram sobre o assunto, mas que se interessam para quem possam se inserir também”, destacou Assurbanipal Mesquita, secretário de Indústria, Comércio e Tecnologia (Seict).
Para o gestor, também dar destaque a esse assunto é abrir espaço para entendimento e investimentos na área. “É um mercado, uma oportunidade de negócio, então quando começa a aparecer o segmento, as empresas se interessam e aí começam a dar oportunidades para os meios de comunicação para divulgar seus produtos. A gente acaba criand dando mais força a um mercado que já existe, mas que está meio que escondido”, pontua.
Tão importante quanto jogar é falar sobre jogos e é isso que a Gamecon Talk quer mostrar: a viabilidade do uso da inovação aplicada a jogos para a solução de desafios na administração pública e como essa área, em ascensão no mundo, pode ser utilizada no desenvolvimento socioeconômico.
Os games são hoje o maior mercado de entretenimento do mundo, à frente, inclusive, da indústria musical e cinematográfica. O Brasil lidera o consumo de produtos nessa área na América Latina e está na 3ª posição no ranking mundial.
Além de consumir, o objetivo é colocar o Brasil também entre os maiores desenvolvedores e, assim, abocanhar uma fatia deste mercado bilionário e com inúmeras possibilidades.
“Nossa primeira ação, fora de Brasília, está sendo no Acre. Para mim, realmente é uma alegria, porque nós estamos no Norte do país, em um estado pequeno, onde tem uma necessidade muito grande de desenvolvimento, e nós sabemos que o potencial do Acre é igual ao potencial de todo o país, e a gente sabe disso porque a gente observa as pesquisas, os indicadores, o comportamento dos jogadores, o comportamento da sociedade, então para nós isso é bom”, destacou Ana Paula Rocha, CEO da Gamecon Talk.
Evento discute segmento de games em todo o estado e oportunidade de negócios
Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre
Conectividade e educação
O Acre tem avançado nos debates envolvendo tecnologia. Com projetos visionários e voltados para um futuro tecnológico e inclusivo, a Federação Acreana de Esportes Eletrônicos, Inovação e Tecnologia (FEACEE) está estudando projetos que colocam a conectividade a favor da educação, inclusão e avanços no Acre.
Da forma como tenta se estabelecer atualmente, a federação vem sendo construída pelas mãos de muitos jovens e encabeçada por Henrique Álefy, de 23 anos. Atualmente, ele estuda logística no Instituto Federal do Acre (Ifac) e é embaixador do Movimento Mapa Educação.
Para ele, o objetivo da federação é fazer com que o estado faça parte do ecossistema nacional de esportes eletrônicos, filiado a Confederação Brasileira de Desporto Eletrônico (CBDL), assim como acontece nos esportes físicos.
Atualmente, o grupo desenvolve projetos em atividades, como feiras e eventos de games e tecnologia. Para o futuro, o foco, segundo Henrique, é trabalhar nos eixos de educação, inclusão e tecnologia.
Colaborou Andryo Amaral, da Rede Amazônica Acre.
VÍDEOS: BDAC

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