Três em cada 10 moradores de São José dos Campos não têm formação básica, aponta IBGE


De acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (26), 31,56% dos moradores da cidade têm ensino fundamental ou ensino médio incompleto. Educação
Reprodução/TV Vanguarda
Três em cada 10 moradores de São José dos Campos (SP) não têm a formação básica de ensino, de acordo com os dados do Censo Escolar, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quarta-feira (26).
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O levantamento mostrou que 31,56% dos moradores da cidade não conseguiram se formar na educação básica – isso inclui ensino médio incompleto e, em alguns casos, até o ensino fundamental incompleto.
Outras cidades do Vale do Paraíba têm índices ainda mais preocupantes neste quesito. Veja abaixo os três municípios com maior porcentagem de moradores sem a formação básica:
Natividade da Serra: 67%
Redenção da Serra: 65,7%
Cunha: 61,7%
Três em cada dez pessoas não têm formação básica em São José dos Campos
Ensino médio completo
São José dos Campos é a cidade da região do Vale do Paraíba com maior índice de pessoas com ensino superior completo: 26%
Entre as 46 cidades da região, apenas seis têm mais de 20% da população com ensino superior completo. Veja a lista:
São José dos Campos: 26,22%
Taubaté: 24,11%
Atibaia: 23,88%
Guaratinguetá: 21,29%
Jacareí: 21,07%
Lorena: 20,19%
Como efeito de comparação, o percentual de pessoas com ensino superior completo em todo o país é de 18,4%. No Sudeste, o percentual é de 21%.
Uma economista especializada em mercado de trabalho explica que, em cidades maiores, é comum que mais pessoas tenham ensino superior, justamente por exigência das vagas de emprego disponíveis e também a concorrência por melhores salários.
“A gente sabe que o ensino superior é um nível de escolaridade que tem sido cada vez mais requerido pelas empresas, porque sinaliza que a pessoas está qualificada para desempenhar determinada função, mas nós também temos as questões das oportunidades. Nas cidades mais dinâmicas, os indivíduos conseguem acessar o ensino superior de forma mais fácil, porque tem muitas instituições privadas e públicas que ofertam esse tipo de ensino”, explica Janaína Feijó, economista da FGV.
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