{"id":193281,"date":"2025-03-27T19:01:59","date_gmt":"2025-03-27T22:01:59","guid":{"rendered":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/noticia\/193281"},"modified":"2025-03-27T19:01:59","modified_gmt":"2025-03-27T22:01:59","slug":"casal-de-socios-e-diretor-financeiro-sao-condenados-por-golpe-milionario-envolvendo-o-cultivo-de-hortalicas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/noticia\/193281","title":{"rendered":"Casal de s\u00f3cios e diretor financeiro s\u00e3o condenados por golpe milion\u00e1rio envolvendo o cultivo de hortali\u00e7as"},"content":{"rendered":"

Os tr\u00eas foram condenados por estelionato e associa\u00e7\u00e3o criminosa devido a um golpe que atra\u00eda investidores para o cultivo de produtos hidrop\u00f4nicos, prometendo lucros acima da realidade do mercado. Vista de cima da planta\u00e7\u00e3o da Hort Agreste em Lagoa Seca
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Hort Agreste
\nA 7\u00aa Vara Criminal condenou um casal de s\u00f3cios e um funcion\u00e1rio de uma empresa envolvida em um golpe que atra\u00eda investidores para o cultivo de produtos hidrop\u00f4nicos, prometendo lucros acima da realidade do mercado financeiro. O esquema era operado por meio da empresa Hort Agreste, localizada em Lagoa Seca, na regi\u00e3o Agreste da Para\u00edba, onde os investidores n\u00e3o recebiam os rendimentos prometidos.
\nA decis\u00e3o \u00e9 do juiz Geraldo Em\u00edlio Porto e foi assinada nesta quarta-feira (26). Os tr\u00eas foram condenados por estelionato e associa\u00e7\u00e3o criminosa. Confira a pena de cada condenado:
\nJuc\u00e9lio Pereira de Lacerda – 13 anos e 5 meses de reclus\u00e3o, al\u00e9m de 250 dias-multa, com o cumprimento inicial em regime fechado e n\u00e3o poder\u00e1 recorrer em liberdade.
\nNuriey Francelino de Castro – 11 anos e 9 meses de reclus\u00e3o, al\u00e9m de 250 dias-multa, com o cumprimento inicial da pena em regime fechado e n\u00e3o poder\u00e1 recorrer em liberdade.
\nPriscila dos Santos Silva – 9 anos de reclus\u00e3o, al\u00e9m de 166 dias-multa, com o cumprimento inicial da pena em regime fechado e poder\u00e1 recorrer em liberdade.
\nA defesa de Juc\u00e9lio Lacerda e Priscila Silva alegou que as condutas do casal n\u00e3o se enquadram nos crimes de estelionato e associa\u00e7\u00e3o criminosa, e que a senten\u00e7a n\u00e3o corresponde \u00e0s acusa\u00e7\u00f5es. O advogado afirmou que devem recorrer da decis\u00e3o.
\nO g1 n\u00e3o conseguiu contato com a defesa de Nuriey Francelino de Castro.
\nO golpe
\nO empres\u00e1rio Juc\u00e9lio Pereira de Lacerda foi preso na zona rural de Lagoa Seca, regi\u00e3o de Campina Grande, por suspeita de estelionato qualificado e forma\u00e7\u00e3o de quadrilha, em um esquema de investimentos em cultivo de hortali\u00e7as hidrop\u00f4nicas em que ele n\u00e3o efetuava os retornos prometidos.
\nEle foi preso por for\u00e7a de um mandado de pris\u00e3o preventiva expedido pela Justi\u00e7a. Segundo as investiga\u00e7\u00f5es, o suspeito possui uma fazenda de cultivo de hortali\u00e7as hidrop\u00f4nicas, que s\u00e3o vegetais plantados na aus\u00eancia de solo, apenas com \u00e1gua e nutrientes necess\u00e1rios.
\nEmpres\u00e1rio Juc\u00e9lio Pereira de Lacerda foi preso suspeito de atrair investimentos em hortali\u00e7as e dar golpe de mais de R$ 120 milh\u00f5es
\nHort Agreste Hidroponia\/Divulga\u00e7\u00e3o
\nEle oferecia investimentos nesse cultivo, com a justificativa de que a manuten\u00e7\u00e3o do plantio \u00e9 cara, e prometia em troca lucros acima da realidade do mercado financeiro.
\nQuando chegava a \u00e9poca do investidor come\u00e7ar a receber seus retornos financeiros, os pagamentos n\u00e3o eram efetuados.
\nO g1 teve acesso a um boletim de ocorr\u00eancia feito por uma das v\u00edtimas do golpe contra o empres\u00e1rio. Segundo a den\u00fancia, foram prometidos rendimentos mensais de 7% para Tomate Tipo 1 durante 12 meses e 10% para Tomate Tipo 2 durante 24 meses.
\nAp\u00f3s os prazos informados, o investidor teria acesso ao percentual de 30% a t\u00edtulo de participa\u00e7\u00e3o nos lucros.
\nO denunciante alega que investiu e realizou o pagamento de mais de R$ 180 mil em outubro de 2023, mas desde o dia 15 de novembro n\u00e3o vem recebendo seus pagamentos.
\nConforme relato das v\u00edtimas, Juc\u00e9lio prometia tamb\u00e9m uma “inven\u00e7\u00e3o m\u00e1gica” para os investidores, que garantiria a produ\u00e7\u00e3o das hortali\u00e7as em um tempo recorde, nunca visto antes.
\nO Minist\u00e9rio P\u00fablico da Para\u00edba (MPPB) denunciou, em fevereiro deste o ano, o casal Juc\u00e9lio Pereira e Priscila Santos, donos da empresa Hort Agreste. Nuriey Francelino de Castro, que em um documento aparece como parceiro comercial de Juc\u00e9lio e Priscila, tamb\u00e9m foi denunciado. Os tr\u00eas envolvidos respondem por estelionato majorado. Os tr\u00eas acusados viraram r\u00e9u ainda no m\u00eas de fevereiro.
\nV\u00eddeos mais assistidos do g1 Para\u00edba<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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