Lenda de Saint Guinefort: conhe\u00e7a o cachorro que foi cultuado como santo na Fran\u00e7a\u00a0 \u2013 Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o\/ND<\/p>\n<\/div>\n

Sem vigias, o castelo possu\u00eda apenas alguns c\u00e3es de guarda. O casal propriet\u00e1rio do local precisou ir at\u00e9 uma cidade vizinha e acabou deixando o filho pequeno em um quarto.<\/p>\n

Uma serpente venenosa teria entrado no c\u00f4modo e, para proteger o pequeno, o cachorro Guinefort, da ra\u00e7a galgo leal, a matou com mordidas. Apesar do ato heroico, seu final teria sido tr\u00e1gico.<\/p>\n

O pai, ao chegar no castelo, se assustou com o sangue encontrado no rosto do cachorro, e entendeu que ele havia atacado seu filho. Com raiva, o homem matou o c\u00e3o sem conferir o que de fato tinha acontecido.<\/p>\n

A lenda de Saint Guinefort atravessou os s\u00e9culos<\/h2>\n

O casal, ao perceber o erro que havia cometido, se sentiu em d\u00e9bito com Deus por ter ignorado a intercess\u00e3o milagrosa de Guinefort. A partir disso, fizeram o enterro do animal com todas as honras. A hist\u00f3ria se espalhou e foi aumentada pela popula\u00e7\u00e3o local, e o c\u00e3o passou a ser considerado um \u201csanto\u201d.<\/p>\n

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Saint Guinefort foi cultuado por quase 600 anos \u2013 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/L.Bower\/ND<\/p>\n<\/div>\n

Por quase seis s\u00e9culos, o cachorro foi cultuado como padroeiro das crian\u00e7as, sendo conhecido como s\u00edmbolo de lealdade na regi\u00e3o de Ch\u00e2tillon-sur-Chalaronne.<\/p>\n

A Igreja Cat\u00f3lica n\u00e3o reconhece santos que n\u00e3o sejam humanos, e o culto ao Saint Guinefort foi proibido no s\u00e9culo XIII, mas persistiu at\u00e9 o in\u00edcio do s\u00e9culo XX.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A hist\u00f3ria de Saint Guinefort, cachorro que foi cultuado como santo na Fran\u00e7a, \u00e9 conhecida pelo s\u00edmbolo de lealdade do animal, que teria sido morto ap\u00f3s um terr\u00edvel engano. Segundo a lenda, o c\u00e3o morava em um pequeno castelo na diocese de Lyon, a cerca de 400 km ao sul… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-195558","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/195558","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=195558"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/195558\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=195558"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=195558"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=195558"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}