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Attila KISBENEDEK <\/p>\n
Milhares de pessoas se manifestaram nesta ter\u00e7a-feira (1\u00ba) em Budapeste contra uma lei que busca proibir a parada anual do Orgulho.<\/p>\n
A lei \u00e9 a mais recente de uma s\u00e9rie de medidas do governo do primeiro-ministro Viktor Orban que afetam os direitos do coletivo LGBTQIA+ da Hungria, segundo seus cr\u00edticos.<\/p>\n
O texto alega que a parada viola a lei de prote\u00e7\u00e3o da inf\u00e2ncia. Autoridades v\u00e3o poder punir quem participar ou organizar o evento, e usar ferramentas de reconhecimento facial para identificar os infratores.<\/p>\n
Mais de 10 mil pessoas participaram do protesto de hoje no centro de Budapeste, segundo um fot\u00f3grafo da AFP. Elas exibiam cartazes que diziam “Chega de mentiras” e “Abaixo Orban! Queremos democracia”.<\/p>\n
O deputado independente Akos Hadhazy, que convocou a manifesta\u00e7\u00e3o, afirmou que os protestos “n\u00e3o v\u00e3o parar at\u00e9 que a lei seja revogada”, e chamou o texto de “tecnofascista”.<\/p>\n
Segundo Dorottya Redai, da organiza\u00e7\u00e3o Labrisz, que defende os direitos das l\u00e9sbicas, a lei vai al\u00e9m de restringir “o direito fundamental de reuni\u00e3o pac\u00edfica”. Para ela, o governo quer “apagar claramente as pessoas LGBTQ da vida p\u00fablica”.<\/p>\n
Em meados de mar\u00e7o, o Parlamento aprovou a lei de Budapeste contra o Orgulho, o que levou manifestantes a bloquear por mais de tr\u00eas horas uma ponte da capital.<\/p>\n
Os organizadores afirmaram que pretendem realizar em 28 de junho a 30\u00aa edi\u00e7\u00e3o da parada do Orgulho em Budapeste. <\/p>\n<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Manifesta\u00e7\u00e3o em ponte de Budapeste contra a leiATTILA KISBENEDEK Attila KISBENEDEK Milhares de pessoas se manifestaram nesta ter\u00e7a-feira (1\u00ba) em Budapeste contra uma lei que busca proibir a parada anual do Orgulho. A lei \u00e9 a mais recente de uma s\u00e9rie de medidas do governo do primeiro-ministro Viktor Orban que… Continue lendo