{"id":197897,"date":"2025-04-02T14:11:13","date_gmt":"2025-04-02T17:11:13","guid":{"rendered":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/noticia\/197897"},"modified":"2025-04-02T14:11:13","modified_gmt":"2025-04-02T17:11:13","slug":"chanceler-frances-alerta-para-risco-de-confronto-se-negociacoes-com-ira-fracassarem","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/noticia\/197897","title":{"rendered":"Chanceler franc\u00eas alerta para risco de confronto se negocia\u00e7\u00f5es com Ir\u00e3 fracassarem"},"content":{"rendered":"
Anne-Christine POUJOULAT <\/p>\n
Se as negocia\u00e7\u00f5es sobre o programa nuclear iraniano fracassarem, um “confronto militar” seria “quase inevit\u00e1vel”, considerou, nesta quarta-feira (2), o ministro franc\u00eas das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores em uma apresenta\u00e7\u00e3o na C\u00e2mara baixa do Parlamento.<\/p>\n
“Em caso de fracasso, um confronto militar pareceria quase inevit\u00e1vel, o que teria o custo alt\u00edssimo de desestabilizar gravemente a regi\u00e3o”, disse Jean-No\u00ebl Barrot, dias depois de o presidente americano, Donald Trump, assegurar que “haver\u00e1 bombardeios” no Ir\u00e3 se um acordo n\u00e3o for alcan\u00e7ado.<\/p>\n
A preocupa\u00e7\u00e3o aumenta, ao mesmo tempo em que os di\u00e1logos parecem estagnados.<\/p>\n
O presidente franc\u00eas, Emmanuel Macron, presidiu, nesta quarta, um conselho de defesa sobre o Ir\u00e3, pa\u00eds no centro de uma s\u00e9rie de quest\u00f5es estrat\u00e9gicas e crises no Oriente M\u00e9dio.<\/p>\n
“Dez anos depois da conclus\u00e3o do acordo sobre o programa nuclear iraniano, nossa confian\u00e7a, nossa convic\u00e7\u00e3o, seguem intactas”, assegurou Barrot. “O Ir\u00e3 nunca deve desenvolver a arma nuclear”.<\/p>\n
“Nossa prioridade \u00e9 alcan\u00e7ar um acordo que imponha restri\u00e7\u00f5es de forma duradoura e verific\u00e1vel ao programa nuclear iraniano”, explicou o ministro franc\u00eas, admitindo, no entanto, que “a janela de oportunidade \u00e9 estreita”.<\/p>\n
O programa nuclear iraniano segue na al\u00e7a de mira da comunidade internacional, assim como seu apoio aos rebeldes huthis do I\u00eamen, que perturbam a navega\u00e7\u00e3o no mar Vermelho.<\/p>\n
Os pa\u00edses ocidentais, com os Estados Unidos \u00e0 frente, acusam h\u00e1 d\u00e9cadas a Rep\u00fablica Isl\u00e2mica de querer desenvolver armas nucleares, o que o pa\u00eds nega, assegurando que seu programa s\u00f3 tem objetivos civis. <\/p>\n
O guia supremo iraniano, o aiatol\u00e1 Ali Khamenei, prometeu uma “resposta firme” em caso de ataque ao seu pa\u00eds.<\/p>\n
Em 2015, Teer\u00e3 selou um acordo com as pot\u00eancias ocidentais que a obrigava a limitar seu programa nuclear em troca de um al\u00edvio das san\u00e7\u00f5es econ\u00f4micas.<\/p>\n
Mas em 2018, durante seu primeiro mandato, Trump retirou os Estados Unidos deste acordo hist\u00f3rico e voltou a impor san\u00e7\u00f5es ao Ir\u00e3.<\/p>\n<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
‘Nossa prioridade \u00e9 alcan\u00e7ar um acordo que restrinja de forma verific\u00e1vel e duradoura o programa nuclear iraniano’, disse o chanceler franc\u00eas, Jean-Noel Barrot, a legisladoresANNE-CHRISTINE POUJOULAT Anne-Christine POUJOULAT Se as negocia\u00e7\u00f5es sobre o programa nuclear iraniano fracassarem, um “confronto militar” seria “quase inevit\u00e1vel”, considerou, nesta quarta-feira (2), o ministro franc\u00eas… Continue lendo