O espa\u00e7o THEAcolher, da Unimed Teresina, recebe diariamente as m\u00e3es at\u00edpicas. Michele Marques, m\u00e3e at\u00edpica ao lado da filha Amanda, de 10 anos.
\nArquivo Pessoal
\nTodo mundo conhece pelo menos uma m\u00e3e at\u00edpica. H\u00e1 quem possa at\u00e9 n\u00e3o saber, mas \u00e9 esse o termo usado pelas pr\u00f3prias m\u00e3es para se identificarem devido \u00e0 rotina para cuidar das crian\u00e7as com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo. O espa\u00e7o THEAcolher, da Unimed Teresina, recebe diariamente as m\u00e3es at\u00edpicas dando oportunidade para acolher bem as crian\u00e7as com TEA.
\nA pedagoga Michele Marques \u00e9 m\u00e3e da Amanda, de 10 anos de idade, “quando a Amanda veio, me arrebatou. Parecia que eu sabia de tudo, mas eu n\u00e3o sabia de nada, al\u00e9m de aprender a ser m\u00e3e, eu tive que aprender a ser m\u00e3e at\u00edpica”, conta Michele, que se considera uma “veterana” do THEAcolher: “A Amanda faz sete terapias l\u00e1. N\u00e3o tenho palavras para falar o que eu sinto. Eu j\u00e1 tive outros planos de sa\u00fade e vejo que l\u00e1 no THEAcolher eles querem cuidar de verdade da minha filha,” lembra emocionada e feliz a pedagoga.
\nCada fam\u00edlia marca muito bem o momento que recebe o primeiro diagn\u00f3stico. O relato da jornalista Mariana Guedes, m\u00e3e do Rafael, de 4 anos, resume bem: “A gente ainda estava na pandemia, eu morava em Jo\u00e3o Pessoa, ele nasceu em 2020, foi um momento dif\u00edcil, pois a pandemia virou explica\u00e7\u00e3o para tudo e era sempre por que a gente estava isolado. Al\u00e9m do isolamento social, a gente n\u00e3o via as pessoas, e quando via, elas estavam de m\u00e1scara, e muito profissionais diziam que era o motivo para alguns atrasos. At\u00e9 chegar no laudo, a gente ouve muita coisa. Foi uma coisa bastante impactante e durante muito tempo eu n\u00e3o conseguia falar sobre o autismo do meu filho, me nomear como m\u00e3e at\u00edpica, e hoje eu fa\u00e7o isso com muita tranquilidade”, enfatiza Mariana Guedes.
\nA m\u00e3e at\u00edpica Mariana Guedes, e o filho Rafael, de 4 anos.
\nArquivo Pessoal
\nA nova sede do THEAcolher fica no bairro J\u00f3quei Clube, Zona Leste de Teresina. A m\u00e3e at\u00edpica Mariana destaca que a chegada a Teresina e tomar conhecimento do espa\u00e7o para o tratamento do filho foram essenciais: “o THEAcolher \u00e9 algo muito real. A integra\u00e7\u00e3o de toda a equipe, de tratar os filhos como pessoas \u00fanicas, tudo interligado. \u00c9 muito bom saber que temos esse apoio. Ainda bem que a gente tem um plano de sa\u00fade que supre a necessidade dos nossos filhos” enfatiza Mariana.
\nAs m\u00e3es tamb\u00e9m veem que a sociedade est\u00e1 aprendendo aos poucos a dar a aten\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para as pessoas com TEA. “Eu estou h\u00e1 8 anos nesta caminhada, vi pessoas tendo os filhos negados em escolas, parques, restaurantes e hoje voc\u00ea v\u00ea que as pessoas d\u00e3o mais acesso facilitado. Um espa\u00e7o desse do THEAcolher, eu espero que seja exemplo para outras m\u00e3es, planos, administra\u00e7\u00f5es em geral. Tenho a gra\u00e7a de ficar com minha filha na Unimed e ter tudo em um lugar s\u00f3. Eu quero, mais para frente, que ela possa decidir o futuro dela,” afirma Michele, m\u00e3e da Amanda.
\nComo chegar ao THEAcolher
\nPara ter acesso ao Espa\u00e7o THEAcolher, \u00e9 necess\u00e1rio autoriza\u00e7\u00e3o de guia m\u00e9dica, que pode ser solicitada pelo SAC Unimed Teresina, via telefone e\/ou WhatsApp 2107-8000. Ap\u00f3s aprova\u00e7\u00e3o de autoriza\u00e7\u00e3o, os pacientes podem ser acolhidos para tratamento no espa\u00e7o pr\u00f3prio ou encaminhados para a rede prestadora da Unimed Teresina.<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O espa\u00e7o THEAcolher, da Unimed Teresina, recebe diariamente as m\u00e3es at\u00edpicas. Michele Marques, m\u00e3e at\u00edpica ao lado da filha Amanda, de 10 anos. Arquivo Pessoal Todo mundo conhece pelo menos uma m\u00e3e at\u00edpica. H\u00e1 quem possa at\u00e9 n\u00e3o saber, mas \u00e9 esse o termo usado pelas pr\u00f3prias m\u00e3es para se… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-198031","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/198031","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=198031"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/198031\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=198031"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=198031"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/acre.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=198031"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}