Segundo o \u00f3rg\u00e3o, do dia 1\u00ba at\u00e9 o dia 31 de mar\u00e7o, foram identificados 24 focos de calor, contra 35 no mesmo per\u00edodo do ano passado. Governo lan\u00e7ou opera\u00e7\u00e3o com foco nos combates das queimadas no Sul do Amazonas
\nFoto: Ueslei Marcelino\/Reuters
\nO Amazonas registrou uma queda no n\u00famero de focos de calor em mar\u00e7o de 2025, de acordo com o Instituto de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental do Amazonas (Ipaam). O \u00f3rg\u00e3o informou que, do dia 1\u00ba at\u00e9 31 de mar\u00e7o, foram identificados 24 focos de calor, enquanto no mesmo per\u00edodo do ano passado haviam sido registrados 35, o que representa uma redu\u00e7\u00e3o de 31,4%.
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\nAl\u00e9m disso, o n\u00famero de \u00e1reas desmatadas tamb\u00e9m apresentou uma redu\u00e7\u00e3o. No \u00faltimo m\u00eas, foram identificados 8.302 hectares de desmatamento, enquanto no ano anterior o total foi de 8.982 hectares, resultando em uma diminui\u00e7\u00e3o de 7,57%.
\nEm rela\u00e7\u00e3o aos focos de calor, a coordenadora do Centro de Monitoramento Ambiental e \u00c1reas Protegidas (CMAAP), Priscila Carvalho, esclareceu que nem sempre esses focos s\u00e3o indicativos de queimadas. Eles podem ser provocados por atividades humanas, como queimadas controladas, ou por fen\u00f4menos naturais, como a vegeta\u00e7\u00e3o seca.
\n“Nem todo foco de calor \u00e9 resultado de uma queimada ilegal. Muitas vezes, eles t\u00eam origem em fatores naturais ou em pr\u00e1ticas agr\u00edcolas devidamente autorizadas”, relatou.
\n Ainda conforme o Ipaam, a colabora\u00e7\u00e3o entre \u00f3rg\u00e3os ambientais e autoridades competentes \u00e9 essencial para assegurar a prote\u00e7\u00e3o das florestas e a diminui\u00e7\u00e3o dos \u00edndices de degrada\u00e7\u00e3o. Nesse contexto, o uso da Rede Mais, uma plataforma inovadora que disponibiliza, diariamente, imagens de 180 sat\u00e9lites de \u00faltima gera\u00e7\u00e3o, desempenhando um papel fundamental na preserva\u00e7\u00e3o das florestas.
\n\ud83d\udd25RECORDE: Com quase 135 mil focos de inc\u00eandio at\u00e9 novembro, n\u00famero de queimadas na Amaz\u00f4nia \u00e9 o maior em quase duas d\u00e9cadas
\nDados e multas
\nOs munic\u00edpios que lideraram os registros de calor em mar\u00e7o foram, segundo o Ipaam:
\nS\u00e3o Gabriel da Cachoeira: 12;
\nSanta Isabel do Rio Negro: 2;
\nApu\u00ed: 1.
\nJ\u00e1 em rela\u00e7\u00e3o aos munic\u00edpios com as maiores \u00e1reas desmatadas foram:
\nL\u00e1brea – 2.041 hectares;
\nNovo Aripuan\u00e3 – 1.767 hectares;
\nApu\u00ed – 973 hectares.
\nO desmatamento ilegal, conforme o Decreto Federal n\u00ba 6.514\/2008, pode resultar em multas de R$ 5 mil por hectare ou fra\u00e7\u00e3o da \u00e1rea afetada. Esse valor pode ser dobrado em caso de uso de fogo ou inc\u00eandios ilegais. Al\u00e9m disso, as \u00e1reas desmatadas podem ser embargadas e os equipamentos utilizados na pr\u00e1tica ilegal podem ser apreendidos.
\nQueimadas n\u00e3o autorizadas em \u00e1reas agr\u00edcolas, destinadas \u00e0 renova\u00e7\u00e3o de pastagens ou cultivo, tamb\u00e9m s\u00e3o pass\u00edveis de autua\u00e7\u00e3o, com multas de R$ 3 mil por hectare, conforme o mesmo decreto.
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