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O Conselho de Direitos Humanos da ONU<\/strong>\u00a0aprovou, nesta semana, uma resolu\u00e7\u00e3o que acusa Israel<\/strong> de cometer viola\u00e7\u00f5es de direitos humanos e a\u00e7\u00f5es ilegais. <\/p>\n
O texto expressa “uma profunda preocupa\u00e7\u00e3o com as declara\u00e7\u00f5es de autoridades israelenses que parecem constituir uma incita\u00e7\u00e3o ao genoc\u00eddio, e exige que Israel respeite sua responsabilidade legal de prevenir o genoc\u00eddio”.<\/p>\n
A resolu\u00e7\u00e3o foi adotada por 27 dos 47 membros do Conselho. A vota\u00e7\u00e3o ocorreu ap\u00f3s Israel retomar os ataques contra o Hamas<\/strong> ap\u00f3s uma tr\u00e9gua de quase dois meses, com a recusa do grupo terrorista de colaborar com o acordo de cessar-fogo. <\/p>\n
O texto acusa Israel de adotar a fome como t\u00e1tica de guerra<\/strong> e reivindica “assist\u00eancia humanit\u00e1ria sem obst\u00e1culos e o restabelecimento urgente de produtos essenciais para a popula\u00e7\u00e3o palestina da Faixa de Gaza”.<\/p>\n
Para Andr\u00e9 Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil<\/strong>, essa \u00e9 mais uma situa\u00e7\u00e3o que comprova o vi\u00e9s anti-Israel adotado pela ONU.\u00a0“\u00c9 lament\u00e1vel e inadmiss\u00edvel que um \u00f3rg\u00e3o como a ONU, bem como suas ag\u00eancias, criadas com os prop\u00f3sito de promover a paz entre as na\u00e7\u00f5es depois da Segunda Guerra Mundial, tenha esse posicionamento de condenar desproporcionalmente um pa\u00eds que defende seu povo ap\u00f3s sofrer o maior atentado terrorista da sua hist\u00f3ria, enquanto ignora n\u00e3o s\u00f3 atrocidades feitas com a popula\u00e7\u00e3o israelense, mas tamb\u00e9m as a\u00e7\u00f5es de diversas ditaduras sanguin\u00e1rias pelo mundo\u201d, aponta.<\/p>\n
O especialista em Oriente M\u00e9dio<\/strong> afirma que o tratamento desigual da ONU em rela\u00e7\u00e3o a Israel j\u00e1 vem de longa data, com um hist\u00f3rico extenso de preconceito e persegui\u00e7\u00e3o, mas esse vi\u00e9s tem ficado cada vez mais claro desde os atentados terroristas do Hamas de 7 de outubro<\/strong>.\u00a0<\/p>\n
A resolu\u00e7\u00e3o foi condenada pelo\u00a0Minist\u00e9rio de Rela\u00e7\u00f5es Exteriores e presidente de Israel.\u00a0Isaac Herzog afirmou que a posi\u00e7\u00e3o da ONU representa \u201ca mais alta forma de culpabiliza\u00e7\u00e3o da v\u00edtima e a mais baixa forma de clareza moral\u201d.\u00a0<\/p>\n
O presidente israelense citou o depoimento de Amit Soussana, que foi mantida ref\u00e9m\u00a0pelo Hamas e\u00a0sofreu abuso\u00a0enquanto estava em cativeiro.<\/p>\n
\u201cEm vez de condenar o terrorismo brutal, ele difama aqueles que defendem vidas inocentes. O CDHNU h\u00e1 muito tempo abandonou a integridade moral, mas mesmo pelos seus padr\u00f5es, isso \u00e9 um novo ponto baixo – encobrir as atrocidades do Hamas enquanto ignora a dor e a agonia israelenses n\u00e3o \u00e9 ‘justi\u00e7a’, \u00e9 um insulto \u00e0 verdade e \u00e0 dec\u00eancia. \u00c9 um insulto \u00e0 humanidade\u201d, afirmou Herzog.<\/p>\n
O Minist\u00e9rio de Rela\u00e7\u00f5es Exteriores de Israel condenou severamente o texto aprovado, apontando que o Conselho n\u00e3o condena o Hamas pelo massacre de 7 de outubro de 2023. \u201cO que a resolu\u00e7\u00e3o cont\u00e9m \u00e9 uma cole\u00e7\u00e3o de mentiras sem fundamento contra Israel, promovido mais uma vez por uma institui\u00e7\u00e3o enviesada e anti-Israel. Se algu\u00e9m ainda se pergunta por que essa institui\u00e7\u00e3o distorcida deve deixar de existir, hoje essas pessoas receberam mais uma resposta clara e inequ\u00edvoca\u201d, diz o comunicado.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
A resolu\u00e7\u00e3o foi adotada por 27 dos 47 membros do ConselhoHugo Magalhaes\/Pexels O Conselho de Direitos Humanos da ONU\u00a0aprovou, nesta semana, uma resolu\u00e7\u00e3o que acusa Israel de cometer viola\u00e7\u00f5es de direitos humanos e a\u00e7\u00f5es ilegais. O texto expressa “uma profunda preocupa\u00e7\u00e3o com as declara\u00e7\u00f5es de autoridades israelenses que parecem constituir… Continue lendo