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A Pol\u00edcia Civil de Goi\u00e1s<\/strong> identificou novas v\u00edtimas<\/strong> no caso investigado<\/strong> pela Opera\u00e7\u00e3o Placebo<\/strong>, que apura o esquema de venda ilegal de medicamentos emagrecedores.<\/p>\n O grupo, administrado por Ana Paula Ferreira e Geovanny Magalh\u00e3es Ferreira, reunia cerca de 2 mil pessoas em uma rede social, e a investiga\u00e7\u00e3o revelou que as v\u00edtimas podem incluir consumidores de fora do estado.<\/p>\n O casal teve a pris\u00e3o preventiva decretada ap\u00f3s ser encontrado com produtos fabricados clandestinamente e vendidos sem a devida regulamenta\u00e7\u00e3o da Vigil\u00e2ncia Sanit\u00e1ria.<\/p>\n A opera\u00e7\u00e3o, batizada de Placebo, foi deflagrada no dia 3 de abril pelo Geic (Grupo Especial de Investiga\u00e7\u00f5es Criminais), da 1\u00aa Delegacia Regional de Goi\u00e2nia. Mandados de busca e apreens\u00e3o foram cumpridos em tr\u00eas im\u00f3veis ligados aos investigados.<\/p>\n Em um dos endere\u00e7os, os policiais localizaram uma estrutura usada para produ\u00e7\u00e3o clandestina dos rem\u00e9dios, sem controle sanit\u00e1rio e fora das normas estabelecidas pela Vigil\u00e2ncia Sanit\u00e1ria.<\/p>\n Segundo a investiga\u00e7\u00e3o, os medicamentos eram vendidos diretamente aos membros do grupo digital. A Pol\u00edcia Civil apura se a distribui\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m alcan\u00e7ou consumidores de outros estados.<\/p>\n Os produtos n\u00e3o apresentavam informa\u00e7\u00f5es sobre a composi\u00e7\u00e3o e n\u00e3o tinham qualquer autoriza\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os de fiscaliza\u00e7\u00e3o de sa\u00fade.<\/p>\n O inqu\u00e9rito j\u00e1 re\u00fane relatos de pessoas que compraram os rem\u00e9dios e relataram efeitos adversos. Um dos consumidores chegou a ser internado com complica\u00e7\u00f5es gastrointestinais. H\u00e1 tamb\u00e9m depoimentos de usu\u00e1rios que afirmam ter desenvolvido rea\u00e7\u00f5es ap\u00f3s o uso cont\u00ednuo dos produtos.<\/p>\n Durante as apura\u00e7\u00f5es, os investigadores identificaram ainda o uso da imagem da filha do casal, uma crian\u00e7a com transtorno do espectro autista, em postagens feitas para divulgar os medicamentos. A conduta est\u00e1 sendo analisada por poss\u00edvel viola\u00e7\u00e3o dos direitos da crian\u00e7a.<\/p>\n Ap\u00f3s serem detidos em flagrante durante a opera\u00e7\u00e3o, Ana Paula e Geovanny tiveram a pris\u00e3o convertida em preventiva, por decis\u00e3o judicial a pedido da autoridade policial.<\/p>\n A medida foi adotada para garantir a continuidade das investiga\u00e7\u00f5es e evitar novos epis\u00f3dios de comercializa\u00e7\u00e3o dos produtos.<\/p>\n A Pol\u00edcia Civil divulgou as imagens dos investigados e dos produtos que eram vendidos. O objetivo \u00e9 permitir que outras poss\u00edveis v\u00edtimas se identifiquem e alertar a popula\u00e7\u00e3o sobre os riscos do consumo de subst\u00e2ncias sem proced\u00eancia legal.<\/p>\n As investiga\u00e7\u00f5es continuam para apurar a extens\u00e3o da rede de distribui\u00e7\u00e3o e eventuais v\u00ednculos com outros envolvidos na produ\u00e7\u00e3o e venda dos medicamentos.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Casal foi preso preventivamenteDivulga\u00e7\u00e3o A Pol\u00edcia Civil de Goi\u00e1s identificou novas v\u00edtimas no caso investigado pela Opera\u00e7\u00e3o Placebo, que apura o esquema de venda ilegal de medicamentos emagrecedores. O grupo, administrado por Ana Paula Ferreira e Geovanny Magalh\u00e3es Ferreira, reunia cerca de 2 mil pessoas em uma rede social, e… Continue lendo ![](\"https:\/\/i0.statig.com.br\/bancodeimagens\/ad\/38\/6g\/ad386gfvy7s30rn51m4ghk6g8.jpg\")