De pop star a impopular: o que a baixa popularidade de Donald Trump mostra para o Brasil

Donald Trump perde popularidade nos Estados Unidos e baixa adesão ao governo dele pode refletir nas eleições no Brasil em 2026 – Foto: Reprodução redes sociais/ ND

Mesmo recusando os números das pesquisas realizadas pelo Instituto Ipsos, Washington Post e ABC News, fato é que os dados apontam a aprovação do governo Donald Trump por apenas 39% dos entrevistados.

Outros 55% dos consultados desaprovam o modelo Trump de conduzir os Estados Unidos. O levantamento ouviu 2.464 pessoas entre os dias 18 e 22 de abril. Outra pesquisa no mesmo período também não mostrou aprovação superior a 41% do governo norte-americano.

Donald Trump foi reconduzido à presidência dos Estados Unidos com a promessa de liberar o aborto, fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, deportação de imigrantes, medidas econômicas e ainda a eliminação de medidas climáticas.

Assim que assumiu o governo, o presidente norte-americano até cumpriu algumas promessas, mas arrogância como trata alguns temas não tem sido bem digerido pela população dos Estados Unidos.

Efeito Donald Trump no Brasil

O estilo ideológico conservador de Donald Trump elevou o magnata no cenário político mundial. Se tornou referência para a direita no Brasil, mas os baixos índices de aprovação dele nos Estados Unidos servem de alerta para o projeto de governo lá, e, quem pretende concorrer por aqui.

Colar a imagem a de Donald Trump, mirando 2026, pode trazer resultados nada produtivos para a disputa eleitoral brasileira. Com características culturais diferentes, os brasileiros podem não aprovar uma proposta de governo embasada nas ações do americano.

Queda na aprovação do governo de Donald Trump pode refletir mudança comportamental de conservadores norte-americanos. Foto: Roberto Schmidt/AFP/ND

Um dos fatores que tem gerado revolta no mundo são as sanções econômicas de Donald Trump em relação a outros países. No Brasil, também há reflexos no setor produtivo e, o que a cadeia industrial menos precisa é pagar mais para gerar emprego, renda e riqueza.

Os presidenciáveis de 2026 precisam estar atentos se vale arriscar colando na política “trumpista” que pode causar impacto negativo já na largada da corrida eleitoral e piorar na contagem dos votos no ano que vem.