Dia das Mães: conheça histórias inspiradoras de mães do Alto Tietê


Para ser mãe, algumas pessoas optam em procurar a ciência para tornar o sonho em realidade. Já outras buscam pela adoção e são surpreendidas no meio do caminho. Este será o primeiro Dia das Mães de Andreza e Camila. O filho do casal, Beni, nasceu em março deste ano.
Niviane Medeiros
O Dia das Mães é celebrado neste domingo (10). Atualmente, as famílias apresentam diversos formatos e a maternidade pode chegar de formas diferentes para cada uma. Algumas pessoas optam em procurar a ciência para tornar realidade o sonho de ser mãe. Já outras buscam pela adoção e são surpreendidas no meio do caminho.
A maternidade sempre esteve nos planos das empresárias de Mogi das Cruzes, Andreza Ruiz e Camila Oliveira. Casadas há três, o pequeno Beni veio ao mundo há dois meses. No entanto, esse foi um longo processo.
Para engravidar, o casal procurou uma clínica de fertilização. Elas tiveram que passar por vários exames. Camila fez o tratamento de estimulação de óvulos. Depois, elas escolheram o sêmen de um doador, até chegar o momento do embrião ser transferido para o útero da Andreza e a gestação ser confirmada.
“Fizemos duas tentativas, a primeira deu errado e a segunda eu engravidei. Foi muita felicidade e todo mundo na expectativa. A gente queria que nós duas participássemos de alguma maneira, eu gerei ele e a gente usou o óvulo dela”, contou Andreza.
Segundo Andreza, a rede de apoio que recebem das famílias foi e ainda é essencial. “[…] eles paparicam, eles sempre apoiaram a gente na nossa decisão, desde o início da nossa gestação. Eles sempre estiveram dando apoio pra gente”, relatou.
Para a empresária, a chegada do Beni a transformou.
“A gente cria um amor que é incondicional, a gente não consegue explicar. Tudo o que a gente faz, a gente pensa nele, além de ter deixado o nosso relacionamento ainda mais forte. A gente entende que a gente colocou um serzinho no mundo que faz a diferença”, detalhou Andreza.
Para Camila, ser mãe é descobrir um amor que a faz mais forte.
“Eu sinto tantos sentimentos. Ser mãe é descobrir um amor que transforma, que me dá força todos os dias para enfrentar qualquer desafio e ver e entender que eu sou capaz de tudo, porque o meu filho é o centro do mundo”, descreveu.
Chegada dos filhos
Durante a juventude, a aposentada de Suzano, Rose Mary dos Santos, recebeu dos médicos a notícia de que não poderia engravidar. Para realizar o sonho de ser mãe, ela e o marido decidiram adotar um filho.
Após três anos na fila de adoção, o Kauê chegou com um pouco mais de 1 mês de vida. Hoje, ele tem 37 anos e sua própria família. A chegada dele foi um dos melhores momentos da vida de Rose Mary.
“Quando eu adotei ele, nós resolvemos adotar. Eu tinha 3 anos de casada, mas o que eu sonhava, que queria sentir, era o que as pessoas falavam. O bebê mexendo na barriga, amamentar. Eu sonhava muito com isso”, contou Rose Mary.
Quando o Kauê estava com 13 anos, Rose Mary descobriu que estava grávida de um menino, o Mateus. Ela engravidou naturalmente. Entretanto, a gestação era de risco e a aposentada teve que passar os nove meses em repouso.
“Eu tomava uma injeção dia sim, um dia não, até o final da gestação. O farmacêutico ia em casa aplicar, porque eu não podia sair da cama pra nada. Eu tomava banho sentada”, relembrou a aposentada.
Rose Mary engravidou com Kauê tinha 13 anos
Arquivo pessoal
Um ano e meio depois do nascimento do segundo filho, outra surpresa. Ela engravidou novamente de forma natural, desta vez do Pedro.
Quando os meninos eram adolescentes, Rose Mary e o marido adotaram outro filho, a Eluany, que na época tinha 13 anos.
Para Rose Mary, que casou acreditando que não poderia ter filhos, ver a casa cheia é um sonho. Ser mãe resume sua história, que tem altos e baixos, desafios e conquistas, mas com amor e respeito.
Rose Mary, além dos dois filhos biológicos, também é mãe de dois filhos adotivos
Arquivo pessoal
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