Competição de fisiculturismo em que atleta morreu não era credenciada pela federação de MS, diz presidente


Presidente da Federação de Culturismo e Fitness de Mato Grosso do Sul, Amado Moura, afirma que evento não tinha credenciamento oficial e alerta para riscos em competições sem supervisão regulamentada. Wanderson Da Silva Moreira tinha 30 anos e era de Rondonópolis.
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A competição de fisiculturismo em que o atleta Wanderson da Silva Moreira, de 30 anos, morreu no sábado (10), em Campo Grande (MS), não era credenciada pela Federação de Culturismo e Fitness de Mato Grosso do Sul (IFBB-MS).
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Segundo o presidente da IFBB-MS, Amado Moura, a federação é a única entidade oficialmente registrada no estado. “Existem outras organizações que também fazem campeonatos de fisiculturismo, mas elas não são reconhecidas oficialmente, com CNPJ”, afirmou.
Ainda assim, segundo ele, não há uma lei que proíba a realização de campeonatos não federados. No entanto, o presidente explicou que esses eventos costumam ser realizados apenas com o objetivo de arrecadar dinheiro, gerar visibilidade e distribuir troféus, sem oferecer suporte na construção da carreira dos atletas.
“São enganados só para arrecadarem dinheiro. Não leva o atleta a lugar nenhum”, disse.
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O presidente explicou que, para competir em campeonatos estaduais, nacionais e internacionais, os atletas precisam estar filiados à federação. A filiação garante benefícios como o acesso ao programa Bolsa Atleta, do Governo Federal, além de apoio para participar de competições oficiais.
Moura também destacou que, independentemente de o evento ser credenciado ou não, não é possível controlar o estado de saúde de todos os atletas participantes.
No caso dos eventos oficiais da federação, há um documento que deve ser assinado pelos atletas, em que eles assumem a responsabilidade pelo uso de qualquer tipo de substância.
“Em uma competição, não posso me responsabilizar pelo que a pessoa vai tomar. O atleta tem que fazer o próprio acompanhamento, junto do treinador. Como federação, não podemos garantir e controlar o que cada atleta utiliza”, completou.
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