Festival Puyanawa: 1º dia de celebração reúne mais de 740 indígenas em Mâncio Lima

Festival iniciou nesta terça-feira (18) e segue até domingo (23) na Aldeia Puyanawa. Evento celebra cultura, conhecido e espiritualidade dos Puyanawa e reúne turistas de diversas regiões do mundo. Festival Puyanawa começa em Mâncio Lima; serão seis dias de festival do povo indígena
Com muita dança, cânticos tradicionais, comidas típicas, artesanatos e pinturas corporais, o povo indígena Puyanawa deu início a 5ª edição do Festival Atsa Puyanawa, nesta terça-feira (18), em Mâncio Lima, interior do Acre. Cerca de 748 indígenas compareceram ao 1º dia de celebração.
RELEMBRE:
Festival Puyanawa reúne turistas, mostra cultura e tradição de povo indígena em aldeia no AC
A festa, que segue até domingo (23) na Aldeia Puyanawa, é considerada a maior celebração tradicional da etnia. O nome Atsa significa macaxeira e é justamente o que eles celebram, já que o alimento é a principal fonte de renda da comunidade indígena.
“É um momento para nós de muita alegria, que mostra para nós nossa capacidade de força, de crescimento da nossa cultura, do nosso conhecimento, da nossa espiritualidade e valores”, destacou o cacique Joel Puyanawa.
Festival iniciou nesta terça-feira (18) e segue até domingo (23) em Mâncio Lima
Reprodução/Rede Amazônica Acre
A abertura do festival foi marcada por um show apresentado em português e também na língua tradicional do povo. A festividade movimenta a economia na região do Juruá, atrai turistas de vários países e regiões do Brasil.
“Eu, como cacique, tenho o papel de mostrar o caminho, conduzindo meu povo a um caminho que leva nossa história e seguindo uma vida diferenciada dentro dos nossos valores para mostrar todo saber que está sendo apresentado”, destacou.
Matej Haccin é da Suíça e participa pela terceira vez do evento. Ele disse que gostou tanto da imersão proporcionada pelo festival que fez questão de vir novamente. O turista chegou ao Acre com um grupo de cinco pessoas que vieram conhecer o festival.
“A cada vez aprendo muito da cultura indígena desse povo do Acre e é muito interessante porque é um povo que vive ainda muito perto da natureza, da floresta e tem uma cultura bem rica e viva”, concluiu.
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