Homem esfaqueado durante tentativa de assalto chegou ao Acre há duas semanas para trabalhar


Davi Simão, de 28 anos, levou sete facadas após se negar entregar o celular para assaltante. Administrador de empresas veio para o Acre a trabalho. Davi Simão levou sete facadas durante tentativa de assalto na capital do Acre
Reprodução
Há duas semanas no Acre, o administrador de empresas Davi Simão, de 28 anos, quase perdeu a vida em uma tentativa de assalto no Centro de Rio Branco no último dia 8. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que ele foi esfaqueado em frente ao Palácio da Justiça, na Rua Benjamin Constant.
LEIA TAMBÉM:
Vídeo mostra momento em que homem armado agride mulher em via pública e polícia investiga o caso
Davi Simão estava deitado no corredor de entrada do palácio quando foi abordado por um homem armado com uma faca. O suspeito pediu o celular dele, mas ele se negou a entregar e foi perseguido e ferido com sete facadas pelo agressor. (Veja o vídeo abaixo).
O administrador é natural do Rio Grande do Sul e mora atualmente no Paraná. Ele chegou ao Acre há duas semanas para trabalhar e se hospedou em um hotel próximo do local do crime. No dia do ocorrido, Simão tinha saído para passear, andar pelo Centro, e na volta para o hotel se sentiu cansado, com dor na coluna e resolveu deitar na escadaria do Palácio da Justiça.
Homem é esfaqueado após reagir a assalto em Rio Branco
“A gente do Sul, em qualquer lugar, a gente tem mania de descansar, é seguro. Passei em frente da assembleia, passei um pouco mal e resolvi deitar. Chegou um rapaz, olhou para minha cara e falou: ‘passa o celular’. Eu simplesmente falei: ‘hoje não!’. Ele já veio dando golpes de faca”, relembrou.
O administrador diz que recorda do momento em que foi perseguido pelo criminoso, depois desmaiou e acordou dentro da ambulância. “Quando acordei estava dentro da ambulância, a mulher estava com a mão no meu celular e falei para não mexer. Meu instinto foi proteger o celular, foi a primeira vez que sofri um assalto na vida, ainda estou meio baqueado, não estou sabendo lidar com essa situação”, lamentou.
Simão recordou também que foi ouvido por uma equipe da Polícia Civil ainda no pronto-socorro. Ele prestou depoimento e foi liberado. “Deve ter sido registrado um boletim de ocorrência, mas não sei onde. Fui ouvido no PS, veio um pessoal da Polícia Civil, pegou o depoimento e só. Até agora ninguém me procurou”, concluiu.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.
Reveja os telejornais do Acre

Bookmark the permalink.