Programa 1.001 Dignidades: número de casas entregues em um único dia reduz para 772 em Rio Branco

Prefeito Tião Bocalom prometeu entregar 1.001 unidades habitacionais em março de 2024 pelo Programa 1.001 Dignidades. Após se cadastrar para participar do Programa ‘Minha Casa Minha Vida’ do Governo Federal, número de residências entregues em apenas um dia caiu para 772. Bocalom protocou três projetos habitacionais na Câmara de Vereadores
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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, esteve na Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (14) para protocolar três projetos habitacionais da capital: Minha Dignidade, 1001 Dignidade e Minha Casa Minha Vida. Na sessão, o gestor falou sobre as mudanças previstas na entrega das unidades habitacionais.
O Programa Minha Dignidade prevê a entrega de apartamentos financiados pela Caixa Econômica, sendo 50% destinados para os funcionários da prefeitura. O Programa 1.001 Dignidades prevê a entrega de casas de madeira para a população que vive em áreas de risco.
Já o Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, vai destinar 687 casas populares para Rio Branco.
Em outubro do ano passado, o prefeito prometeu entregar mais de mil casas em um único dia pelo Programa 1.001 Dignidades. Contudo, esse número foi reduzido para 772 após a prefeitura se habilitar para participar do programa do governo federal ‘Minha Casa Minha Vida’.
Em novembro, Bocalom apresentou um protótipo das casas de madeira. Essas residências devem ser construídas com madeira doada de uma madeira que fica em Manoel Urbano, interior do Acre.
Segundo o prefeito, para se habilitar no programa, foi necessário disponibilizar alguns terrenos para construção de casas populares do governo federal. O gestor informou que abriu mão de cerca de 200 terrenos e, por isso, o número de habitações entregues pelo programa municipal mudou.
“Quando lançaram, a prefeitura se habilitou. Para habilitar, a gente tinha que abrir mãos de algumas áreas. Abrimos mãos de algumas áreas do 1001 dignidade, de algumas áreas do [programa] Minha Dignidade e cadastramos lá”, destacou.
Ainda segundo o gestor, a proposta de construir 1.001 unidades habitacionais segue porque foi solicitado a utilização de uma área de floresta do governo federal. Conforme ele, as negociações para liberação dessa área segue avançando. “Nosso programa habitacional começou lá atrás com o 1.001 Dignidade, hoje se transformou em três programas: o Programa 1.001 Dignidade continua, com casas de madeira, o Minha Dignidade, com prédios e financiamento da Caixa Econômica também, e o outro que é o Minha Casa Minha Vida”, explicou.
Juntos, os três programas, devem construir cerca de 1,8 mil unidades habitacionais para os rio-branquenses. “Juntando o que o governo federal selecionou para a gente, mais aqueles projetos que temos nosso, dá 1.875 unidades. A pessoa sair de uma casa, sair da beira do rio, sair do esgoto, acho que é muita dignidade”, afirmou.
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