Colégio de Sorocaba cria programa para orientar alunos na busca por uma vaga em universidade internacional


COC Sorocaba prepara interessados para estudar fora do Brasil, auxiliando no processo de seleção informando sobre vagas e bolsas. Alunos COC Sorocaba fazendo curso no Center for Education no Kennedy Space Center – Flórida
COC Sorocaba/Divulgação
Uma pesquisa recente realizada pela Business Marketing International (BMI) revela que seis em cada dez estudantes brasileiros têm interesse em cursar uma graduação ou pós-graduação no exterior. Mas por onde começar a fazer esse sonho virar realidade? E quanto isso pode custar? Há bolsas de estudo disponíveis?
Com o objetivo de dar todas as orientações e informações necessárias para que os estudantes possam traçar esse plano de estudar fora do Brasil, o COC Sorocaba deu início neste ano ao projeto COC Sorocaba Internacional – Preparando para o Mundo.
Para isso, o colégio acaba de firmar uma parceria com o CCBEU (Centro Cultural Brasil Estados Unidos) Sorocaba, juntamente com o Education USA (órgão do Departamento de Estado Americano e fonte oficial de informações sobre programa educacionais dos Estados Unidos).
“O programa oferece uma preparação completa e personalizada aos nossos alunos, que terão orientação para organizar seu portfolio, fazer sua Application, além de ter informação acerca de vagas internacionais disponíveis e o processo de bolsa de acordo com o perfil do aluno e o perfil da universidade”, explica Raul Mascarenhas Fonseca, diretor do COC Sorocaba.
Os parceiros da CCBEU explicam que as orientações são baseadas nos 5 Steps to U.S. Study (5 Passos para Estudar nos EUA) – criada pelo Departamento de Estado Americano.
Alunos COC Sorocaba fazendo curso no Center for Education no Kennedy Space Center
COC Sorocaba/Divulgação
Os encontros do programa COC Internacional ocorrem mensalmente e mais de 50 já se inscreveram. Recentemente, inclusive, o colégio contou com a visita muito inspiradora de um representante de uma universidade norte-americana.
“Ele é brasileiro e contou sobre sua trajetória e como se esforçou para estudar fora. Hoje ele representa a universidade. Ele não era de uma família rica e foi atrás de seu sonho. Foi muito bom os alunos poderem conhecer essa experiência”, conta Maria Cecília Abrão, coordenadora pedagógica do programa COC Internacional e do Bilíngue.
Segundo ela, a ideia é proporcionar aos alunos inscritos no programa a participação em eventos, como a Feira Education USA, que ocorre em São Paulo e reúne mais de 40 universidades estadunidenses.
Vale destacar que o programa COC Internacional é voltado para os estudantes a partir do 9º ano do Ensino Fundamental e seus pais e responsáveis.
“Diferentemente do que ocorre nas universidades brasileiras, o histórico escolar dos estudantes é muito importante para a entrada na universidade norte-americana. E isso é feito desde que o estudante está no 9º ano do Ensino Fundamental. Além das notas e desempenho escolar, outros aspectos são avaliados, como as atividades realizadas na área de educação física, de artes, se o aluno realiza trabalhos voluntários e sociais, quais os projetos realizados por ele, as competições que participa… Os alunos são avaliados de forma global e até características da personalidade são levadas em conta pelas universidades. Tudo isso conta na hora de se candidatar a uma vaga”, completa Maria Cecília.
Mesmo tratando-se de um processo complexo, a coordenadora sempre enfatiza a excelente formação que os alunos têm no COC Sorocaba.
“Eles precisam ter consciência que eles estão sendo preparados para faculdades fortes e de peso, porque a parte acadêmica desenvolvida no COC é muito forte. Por isso, eles não podem aceitar qualquer universidade. Eles têm aulas eletivas, núcleos de estudo, participam e são destaques em Olimpíadas… Ou seja, eles têm tudo pra conseguir uma vaga no exterior”, reforça Maria Cecília.
Alunos do Coc Sorocaba visitando a Florida Tech University- FIT
COC Sorocaba/Divulgação
De acordo com a coordenadora, o projeto COC Internacional surgiu justamente do crescente interesse dos alunos do COC em estudarem fora. Muitos acabam ficando ainda mais empolgados após participarem do intercâmbio promovido pelo colégio no Kennedy Space Center, em que podem conhecer a Nasa. Nessa semana intensa de estudos nos EUA, os alunos também visitam o Florida Institute of Technology, com o intuito de conhecer um pouco sobre a vida universitária norte-americana e a estrutura dos laboratórios. Isso acaba também entusiasmando os alunos e abrindo os horizontes no sentido de vislumbrar essa possibilidade.
“O intercâmbio na Nasa, mesmo que tenha uma curta duração, acaba concretizando a ideia de estudar fora. Vale destacar também que o acesso à língua estrangeira desde a primeira infância também vai ajudando a criar essa possibilidade. Em nosso colégio, a gente trabalha muito a questão da língua inglesa e também da cultura internacional. Nossos alunos são expostos desde a Educação Infantil a diversas situações e contextos que vão estimulando-os a se interessar a conhecer coisas fora, além do Brasil. Portanto, todas essas atividades e programas que eles têm acesso a partir do nosso colégio são uma forma de eles abrirem a cabeça pra ideia de cursar uma universidade fora”, reforça Maria Cecília.
Ela destaca também que, atualmente, a grade curricular dos estudantes do Ensino Fundamental tem três aulas de inglês por semana.
“Foi aumentada a a carga de horas por semana, o que ajuda muito no desenvolvimento da língua estrangeira”, diz.
Alunos COC Sorocaba fazendo curso no Center for Education no Kennedy Space Center – Flórida em 2023
COC Sorocaba/Divulgação
Ielts – International English Language Testing System
Vale ressaltar que, a partir deste ano, os interessados em fazer o famoso e reconhecido teste de inglês Ielts (International English Language Testing System) – cujo certificado é reconhecido (e também exigido) pelas grandes universidades norte-americanas – podem procurar o COC Sorocaba, já que é o único colégio da região gabaritado para aplicar o teste.
“Esse é mais um incentivo para nossos alunos estudarem fora e desbravarem novos caminhos, pois todas as universidades exigem uma certificação de inglês”, acrescenta Maria Cecília.
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