Câmeras pararam antes de incêndio milionário em fábrica de móveis em SC, diz gerente

Ainda não se sabe o que pode ter causado o incêndio que destruiu uma fábrica de móveis em São Bento do Sul, no Planalto Norte de Santa Catarina, na madrugada de quarta-feira (7). Um detalhe, porém, chama a atenção: as 14 câmeras de monitoramento do local teriam parado de funcionar às 2h10, antes do fogo começar.

Fábrica de móveis foi consumida pelas chamas

Chamas deixaram fábrica completamente destruída – Foto: Acervo pessoal/Reprodução/ND

A informação foi revelada pelo gerente da Móveis Alvin, Lucas Renan dos Santos. Segundo ele, até o momento em que as imagens pararam de ser registradas, nenhum sinal de fogo teria aparecido.

A fábrica de móveis é uma empresa familiar, que atuava há mais de uma década na cidade. “Em menos de 12 horas, acabou com tudo”, diz Lucas Renan. De acordo com o gerente, os prejuízos ainda são contabilizados, mas ultrapassam os R$ 5 milhões.

De acordo com o delegado Gil Rafael Ribas, não foram identificados, até o momento, indícios de incêndio criminoso. A Polícia Civil aguarda os resultados da perícia e também vai analisar imagens de câmeras de segurança para determinar se um inquérito será instaurado.

Fábrica de móveis não tinha seguro na área do incêndio

Para piorar o drama da família, a área onde o incêndio aconteceu não tinha seguro. “O bloco A era de madeira, bastante antigo, não tinha cobertura de seguro”, explica o gerente da fábrica.

Prejuízo pode ultrapassar R$ 5 milhões – Foto: Acervo pessoal/Reprodução/ND

“A gente ainda está muito abalado, é um valor muito alto, vai demorar [para se reerguer]”. Mesmo assim, a empresa já se movimenta para retomar as atividades, o que está previsto para acontecer já na próxima segunda-feira (12), quando uma nova estrutura deve começar a ser montada.

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