Professor do Ifes é preso suspeito de agredir a esposa em Vitória


Além de agressões físicas, homem tentou impedir mulher de chamar polícia. Ifes disse que não compactua com comportamentos violentos e faz trabalho de prevenção e orientação. Um professor, de 50 anos, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) foi preso por suspeita de agressão à esposa, de 30 anos, na residência do casal, nesta terça-feira (14), em Vitória. Carlos Alberto Dutra Fraga Filho negou as agressões para a polícia, mas foi autuado em flagrante por lesão corporal e ameaça, ambos na forma da Lei Maria da Penha.
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Segundo consta no Boletim de Ocorrência (BO), uma equipe da Polícia Militar foi acionada para averiguar uma ocorrência no bairro Jardim Camburi. A mulher relatou aos policiais que estava em casa quando o marido chegou agressivo, xingando e proferindo ofensas.
Alberto Dutra Fraga Filho, de 50 anos, foi preso em Vitória, por agredir a esposa.
Integra Portal da Inovação/Ifes
Com medo, a mulher realtou aos policiais que se trancou no quarto, mas a porta foi arrombada pelo professor, que, neste momento, a teria agredido fisicamente, provocando uma escoriação no ombro.
A mulher informou também que tentou sair da residência, mas foi impedida por Carlos Alberto, momento em que, segundo a vítima, sofreu um arranhão ao segurar uma chave.
A esposa contou ainda que, antes de conseguir fazer o acionamento da polícia, tentou ligar para o 190 três vezes, mas foi impedida pelo companheiro.
Segundo o BO, o homem negou para os policiais as informações repassadas pela esposa e disse que só arrombou a porta do quarto porque a mulher estaria tomando remédios controlados e teria feito isso para protegê-la.
Bairro Jardim Camburi.
Proeng/Divulgação
A Polícia Civil informou que o suspeito foi conduzido à Delegacia Regional de Vitória e autuado em flagrante por lesão corporal e ameaça, ambos na forma da Lei Maria da Penha. Após os procedimentos de praxe, o homem foi encaminhado ao sistema prisional.
A Secretaria de Justiça informou que o homem deu entrada no Centro de Triagem de Viana e que não consta registro anterior de passagem pelo sistema prisional capixaba.
Delegacia Regional de Vitória
Carlos Alberto Silva/ Rede Gazeta
O que diz o Ifes ?

O Instituto Federal do Espírito Santo disse que, em casos ligados exclusivamente à vida privada dos servidores, que não envolvem denúncias sobre sua conduta em relação a outros servidores ou estudantes, as apurações e eventuais sanções aplicadas se dão na esfera policial e judicial.
O Ifes informou ainda que é responsável pelas providências administrativas que sejam necessárias após o desenrolar de cada caso. No caso de existirem denúncias acerca da conduta do servidor em relação a outros servidores ou estudantes, a Corregedoria da instituição é acionada para apurar os fatos de forma imediata.
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O Ifes não compactua com comportamentos violentos e tem feito um trabalho de prevenção e orientação sobre a temática junto à comunidade acadêmica.
No site da instiuição consta que o suspeito é docente no campus de Guarapari, na região Metropolitana do estado, e professor do ensino básico técnico e tecnológico.
O g1 não conseguiu contato com a defesa de Alberto Dutra Fraga Filho e o espaço segue aberto para manifestação.
Segundo caso de agressão envolvendo um profissional do Ifes
Coordenador do Ifes é preso por agressão
Na última semana, o coordenador de obras e manutenção do campus do Ifes em Vitória, Sebastião Guilherme Giles, de 56 anos, foi preso por agredir e ameaçar a ex-companheira de morte.
Giles estava foragido desde dezembro de 2024, mas se entregou em uma delegacia da capital, na terça-feira (7), na presença de seu advogado.
A ex-mulher do servidor federal de 35 anos contou em depoimento à Polícia Civil que eles foram casados por 14 anos e estão separados há dois. Informou que já foi agredida e ameaçada de morte pelo menos três vezes.
Na ocasião, o Ifes informou que “tomou conhecimento dos fatos e encaminhou a demanda para a área jurídica da instituição e as orientações sobre os procedimentos administrativos no caso ainda não foram definidos”.
O g1 pediu uma atualização das informações nesta quarta-feira (15), mas não houve retorno.
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