Notre-Dame já recebeu 860 mil visitantes desde sua reabertura

Notre Dame de Paris em 13 de dezembro de 2024Ludovic Marin

Ludovic MARIN

A Catedral de Notre-Dame de Paris recebeu “860.000 pessoas desde sua reabertura” ao grande público no dia 16 de dezembro, indicou nesta quarta-feira (15) Sybille Bellamy-Brown, responsável pela gestão de público do templo.

A reabertura aos visitantes ocorreu uma semana após a cerimônia solene de inauguração, e desde então a catedral tem acolhido “29.000 pessoas por dia, até 35.000 nas quintas-feiras”, quando o horário de funcionamento é prolongado até a noite, acrescentou a funcionária em coletiva de imprensa.

Como comparação, o Museu do Louvre recebe diariamente 30.000 pessoas.

Antes do incêndio que devastou Notre-Dame em abril de 2019, a estimativa era de 23.500 pessoas.

As festividades de Natal e Ano Novo causaram longas filas, mas “há duas semanas, não há mais filas”, garantiu a responsável, lembrando que a entrada pode ser feita com ou sem reserva e que, de fato, apenas “um terço” dos ingressos eram reservados.

“Todos têm a possibilidade de entrar livremente na catedral”, recordou, reiterando que a entrada é gratuita.

Pela internet, é possível reservar com dois dias de antecedência: 30% dos ingressos propostos são para dois dias antes da data da visita, 30% para o dia anterior e 40% para o mesmo dia.

Com esse fluxo, “temos uma média de 2.200 pessoas na catedral” em determinado momento (para uma capacidade de 3.000 pessoas), e cada visita dura cerca de 32 minutos (exceto nas celebrações), acrescentou Bellamy-Brown.

A catedral também está aberta desde terça-feira para peregrinações, “para grupos previamente inscritos”, que variam de 40 a 2.900 pessoas.

Os grupos culturais poderão acessar a catedral “depois de Pentecostes”, que cai no dia 8 de junho.

Além de seus 300 voluntários cadastrados, vários folhetos (incluindo um para pessoas com deficiência visual) e um dossiê pedagógico, a catedral possui um aplicativo disponível em inglês, francês e espanhol, que será traduzido para outros idiomas (italiano, português, mandarim…) nos próximos meses, acrescentou.

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