Motoristas enfrentam riscos na Ponte Dom Afonso Felipe Gregory devido ao aumento do tráfego

Localizada entre os municípios de Imperatriz e São Miguel do Tocantins, a ponte tem registrado um aumento significativo no tráfego. Movimento na ponte Dom Afonso aumenta por causa da tragédia em Estreito
A Ponte Dom Afonso Felipe Gregory, que antes era uma via pouco utilizada, tornou-se uma importante rota alternativa para quem sai do Maranhão em direção ao estado do Tocantins. O fluxo de veículos, incluindo carros de passeio, caminhões e carretas, atravessando a ponte se tornou rotina.
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Localizada entre os municípios de Imperatriz e São Miguel do Tocantins, a ponte tem registrado um aumento significativo no tráfego. Essa mudança é consequência do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek sobre o rio Tocantins, no município de Estreito, que levou inúmeros motoristas a alterarem suas rotas.
Motoristas que utilizam a via, como Cícero dos Santos, que passa por ali quatro vezes ao dia de moto, relatam sentir-se mais vulneráveis em meio ao intenso tráfego de veículos pesados.
“A pista é muito perigosa; é preciso dirigir com atenção e cuidado devido à quantidade de carretas”, afirma Cícero.
O aumento do tráfego gera preocupações sobre o risco de acidentes, especialmente nas subidas e descidas da ponte.Além disso, os motoristas notam que o percurso se tornou mais longo e as viagens mais perigosas e demoradas. Para lidar com essa situação, as polícias do Maranhão e do Tocantins intensificaram as rondas e fiscalizações na área, buscando garantir a segurança de quem transita pelo trecho.
Pedro Nogueira, um dos motoristas que passa pela ponte diariamente, enfatiza a necessidade de redobrar a fiscalização. Ele destaca que atualmente há uma carência de monitoramento do lado maranhense da ponte. “Não creio que suportemos esse movimento por muito tempo; do outro lado, na verdade, não temos fiscalização nenhuma”, conclui o motorista.
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