Um homem foi até a casa da ex-esposa em Xaxim, no Oeste de Santa Catarina, e tentou matá-la com uma espingarda. O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (30).

Espingarda utilizada para ameaçar a mulher de morte – Foto: Divulgação/Polícia Militar/ND

Homem foi até a casa da ex com uma espingarda

Segundo a Polícia Militar, o homem descumpriu a medida protetiva ao ir até a casa da ex-esposa. No local, ele exigiu que a vítima abrisse a porta e fez diversas ameaças. Diante da recusa, quebrou o vidro, inseriu o cano da espingarda pelo vão e disparou.

Porém, a arma falhou, a vítima conseguiu pegar o cano da espingarda e puxar para dentro da casa. Então, o pai da mulher chegou no local e ajudou a imobilizar o suspeito até a chegada da Polícia Militar.

Ele foi preso e levado à delegacia para os procedimentos necessários.

Veja também:

Marido suspeito de matar a esposa a facadas é denunciado por tortura e feminicídio em SC

O homem suspeito de torturar e matar a companheira a facadas em Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, foi denunciado por tortura e feminicídio nesta quarta-feira (29). Os crimes ocorreram há um mês, nos dias 29 e 30 de dezembro de 2024.

Conforme a denúncia, o homem levou a vítima de 21 anos, identificada como Stefani Schwarz Camargo, até o interior do município e a torturou, a fim de que ela repassasse a senha do celular, já que suspeitava da infidelidade da esposa. Além de usar o cabo da faca para agredi-la, ele passou a lâmina pelo rosto da vítima, deixando ferimentos.

No dia seguinte, novamente ele a levou para um local ermo, desta vez no bairro Aeroporto, onde a matou com golpes de faca no peito e no abdômen, deixando o corpo na área de mata. A vítima era mãe de duas crianças, com três e um ano de idade.

Após o crime, o homem de 26 anos confessou o crime ao pai e teria fugido para a Argentina. Ele foi preso no dia 2 de janeiro, em São Miguel do Oeste, e permanece detido em São José do Cedro.

Denunciado por feminicídio e tortura

Na ação, o Promotor de Justiça Lucas Broering Correa requer a aplicação de causa de aumento de pena ao feminicídio devido ao crime ter sido praticado com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e também a consideração da circunstância agravante pelo motivo torpe. Ele reforça na denúncia que o acusado nutria “um grave sentimento de possessividade e objetificação da vítima”.