Rodrigo Pacheco fala à imprensa horas antes de deixar a presidência do Senado

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversou com jornalistas na manhã deste sábado (1º) antes de abrir a sessão de plenário que escolherá o novo presidente do Senado.
“Pode se criticar o Congresso em vários aspectos, mas não se pode criticar em relação à capacidade que tem de fazer entregas e ter uma produtividade. Esse reconhecimento deve se dar a todos os senadores e senadores, inclusive pela confiança que me outorgaram nesses quatro anos”, declarou Pacheco.
Pacheco agradeceu também ao trabalho da imprensa profissional no período em que presidiu o Senado – que incluiu boa parte da pandemia de Covid e as eleições presidenciais de 2022.
“De minha parte, um reconhecimento muito verdadeiro sobre a importância do papel da imprensa no Brasil, sobretudo em momentos em que se exige a boa informação e a apuração da verdade sobre fatos. Em tempos de fake news, de descompromisso de veiculação de informação pelas redes sociais, nunca foi tão importante uma imprensa livre, profissional, cujo trabalho deve também ser reconhecido por todas as instituições”, disse.
Na abertura da sessão, Pacheco também deve fazer um breve discurso de “prestação de contas”, antes de iniciar os ritos da votação.
Assim que os votos forem contados e o resultado for proclamado, Pacheco dá posse ao novo presidente – que assume o comando da própria sessão.
O sucessor de Pacheco vai comandar o Senado – e as sessões do Congresso Nacional – até janeiro de 2027. Se ainda estiver no mandato, poderá também disputar a reeleição.
Trajetória
Pacheco ocupou a presidência da casa por quatro anos, entre 2021 e 2025, sucedendo o senador Davi Alcolumbre (União-AP) – favorito para retornar à presidência neste sábado.
A gestão de Pacheco ficou marcada pela tentativa de conciliação entre os poderes – que passaram por uma série de desentendimentos durante o governo Jair Bolsonaro e seguem em uma relação tensa durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Rodrigo assumiu a presidência em meio à pandemia de Covid – quando o Senado ainda enfrentava restrições de acesso e o Brasil batia recordes diários de mortes pela doença. Foi ele quem autorizou a instalação da CPI da Pandemia para apurar ações do governo federal durante o período.
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