Trio é indiciado levar por caminhonete roubada para Guiana e de deixar mulheres em cativeiro

Mãe, filha e sobrinha foram mantidas em cativeiro enquanto suspeitos atravessaram fronteira do Brasil com a Guiana, na região de Bonfim, ao Norte de Roraima. Informações sobre o crime foram divulgadas pela Polícia Civil
Polícia Civil/Divulgação/Arquivo
Três assaltantes, de 22, 27 e 51 anos, foram indiciados por roubar uma caminhonete e manter em cativeiro uma mulher, a filha e uma sobrinha dela, em Boa Vista. Com o fim do inquérito, o caso foi enviado ao Ministério Público de Roraima para que seja remetido à Justiça. A informação foi divulgada neste sábado (1º) pela Polícia Civil.
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O roubo foi em maio de 2024. Armados com faca e arma de fogo, os três assaltantes abordaram a mulher quando ela estava no no estacionamento de um supermercado no bairro Jardim Floresta com a filha e a sobrinha. Sob ameaças, as vítimas foram forçadas a entrar no próprio veículo, uma caminhonete.
🔎 O que é indiciar? É um procedimento que ocorre quando a polícia, com base na investigação, conclui que há indícios de crime e associa a uma pessoa. Depois disso, o caso vai ao Ministério Público, que envia à Justiça. Caso a Justiça aceite, a pessoa indiciada se torna ré e passa a responder criminalmente.
Depois, os criminosos levaram as vítimas até uma área isolada na região do do rio Cauamé, no bairro Caranã. No trajeto, dois deles assumiram o volante e fugiram com o automóvel rumo à cidade de Lethem, na Guiana. O terceiro manteve as vítimas sob vigilância em uma área de mata por mais de uma hora.
Segundo a Polícia Civil, o assaltante ficou vigiando as mulheres até a hora que os comparsas cruzaram a fronteira com o veículo roubado. Depois disso, as vítimas foram abandonas na área de mata, mas elas conseguiram se libertar e pedir socorro.
Ao longo das investigações os suspeitos foram identificados e a Polícia Civil descobriu que eles tinham vendido o carro em Lethen. O crime foi investigado pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores Terrestres (DRRFVAT). O veículo não foi recuperado.
“Foram meses de investigações, mas conseguimos esclarecer totalmente a autoria do crime”, disse o delegado que presidiu as investigações, César Lunkes.
Com o indiciamento, as investigações sobre o crime foram encerradas pela Polícia Civil.
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