Região de Piracicaba registra aumento nos atendimentos de doenças crônicas


Foram mais de 154 mil casos atendidos em 2024, 18% a mais que em 2023. Batizado de ‘Fevereiro Roxo’, mês é voltado para conscientização de lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Fevereiro Roxo: mês é voltado para conscientização do lúpus, fibromialgia e Alzheimer
A região de Piracicaba registrou aumento de 18% no número de atendimentos de pacientes com doenças crônicas. Foram registrados 129.971 casos em 2023 e 154.028 mil 2024 de acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
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Fevereiro roxo
Para ampliar a informação sobre os cuidados com a saúde e as doenças crônicas, o mês de fevereiro foi batizado com a cor roxa por entidades médicas. O objetivo é conscientizar sobre o lúpus, Fibromialgia e o Alzheimer, doenças crônicas consideradas silenciosas e de progressão gradual.
“A ideia da cronicidade não é uma ideia para estigmatizar, mas para proteger. Para você ter um entendimento de que você está em uma condição que ela [a doença], de uma certa forma, faz parte de você, mas que muitas vezes ela tem um tratamento que vai otimizar a qualidade de vida”, afirma o médico reumatologista Alisson Puglisei em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo.
Doenças e sintomas
O lúpus é uma doença autoimune que faz com que a pessoa produza mais anticorpos que o necessário. Eles passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações.
Já a Fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão.
O Alzheimer é uma doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes. Entre os principais sintomas estão a perda de memória e a confusão mental. Com o passar do tempo, o Alzheimer interfere no comportamento e na personalidade da pessoa.
‘Fevereiro Roxo’ para conscientização do lúpus, da fibromialgia e do Mal de Alzheimer
Douglas Santos/SES-AM
Vivências
Dona Maria de Lourdes tem 99 anos e foi diagnosticada com Alzheimer há duas décadas. Ela contou desde então com o apoio de familiares, como a filha Virgínia Serrano.
“Comecei a perceber algumas diferenças de comportamento, de esquecimento, meio confuso, então com algumas atitudes que não eram normais dela. Comecei a estranhar, então eu busquei informação para fazer um diagnóstico neurologista e com geriatra”, informa Virgínia Serrano sobre o processo de diagnóstico da própria mãe.
A aposentada Helena Ferrari tem convivido com o lúpus desde os 38 anos. Hoje, ela tem 77.
“Uma vez por ano estou atrás do [acompanhamento médico] do lúpus. A cada seis meses, passo em um cardiologista e essas coisas”, informa sobre a rotina para acompanhamento da doença crônica.
Com o avanço da idade, a doença prejudicou a visão. Mas além do acompanhamento médico, ela contou com o apoio dos filhos para se manter firme.
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