Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra 13 detentos acusados de matar colega de cela dentro do Complexo de Pedrinhas, em São Luís


Elexassandro dos Anjos Rodrigues, de 26 anos, foi brutalmente assassinado por asfixia no dia 14 de dezembro de 2023, dentro de uma cela em Pedrinhas. Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís
Divulgação/Governo do Maranhão
A Polícia Civil do Maranhão cumpriu, na manhã desta sexta-feira (7), 13 mandados de prisão preventiva contra indiciados pelo crime de homicídio qualificado contra um detendo, que foi assassinado no dia 14 de dezembro de 2023, dentro de uma cela do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
Após a morte do preso, identificado como Elexassandro dos Anjos Rodrigues, de 26 anos, os 13 detentos que estavam com ele disseram durante os interrogatórios que a morte teria acontecido de forma natural, por uso de drogas. Porém, essa versão foi descartada pelas provas periciais.
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Com base na investigação coordenada pela Delegacia de Homicídios da Área Sul da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), Elexassandro dos Anjos foi brutalmente assassinado por asfixia, em um ataque premeditado e realizado de forma cruel, pelos 13 detentos que agiram em conjunto, impedindo qualquer chance de defesa da vítima.
Os laudos periciais apontaram que Elexassandro sofreu agressões antes de ser morto, apresentando lesões na face e boca, sinais que indicavam asfixia. Além disso, um saco plástico com líquido avermelhado foi localizado dentro da cela, reforçando os indícios de que o preso foi sufocado. A motivação do crime não foi divulgada pela Polícia Civil.
O inquérito policial foi concluído em novembro de 2024, quando foi representada a prisão preventiva dos indiciados. Já em dezembro do mesmo ano, eles foram denunciados pelo Ministério Público do Maranhão. A prisão preventiva dos detentos foi decretada pela Justiça no dia 22 de janeiro de 2025.
Diante da gravidade dos fatos e do risco à ordem pública, os mandados foram cumpridos no próprio sistema prisional, onde os acusados já estavam custodiados.
Com a prisão preventiva decretada e os indiciados formalmente denunciados, o processo segue para a próxima fase, com o julgamento a cargo do Tribunal do Júri.
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