Moradores de SP têm se deslocado menos e, principalmente, por meio de carros e motos, aponta pesquisa Origem e Destino

Levantamento realizado pelo Metrô reuniu dados de deslocamentos não motorizados – a pé e de bicicleta – e motorizados, ônibus e veículos particulares. Pesquisa origem/destino, do Metrô, mostra que número de viagens caiu 15% pós-pandemia
As pessoas estão se deslocando menos, mas com mais intensidade pela manhã e, principalmente, por meio de carros e motos. Esse é um comportamento pós-pandemia que aparece na pesquisa Origem e Destino, realizada pelo Metrô de São Paulo divulgada nesta terça-feira (11).
Entre 2017 e 2023, o deslocamento diário de moradores de São Paulo caiu 15%.
Segundo o levantamento:
em 2023, foram 35,6 milhões de viagens diárias.
já em 2017, foram 42 milhões.
Tradicionalmente, a pesquisa é lançada de 10 em 10 anos desde 1967, a última saiu em 2017. No entanto, o disco foi antecipado em cinco anos, para 2023, como uma maneira de entender as mudanças causadas pela pandemia de Covid-19 na mobilidade.
Os dados foram coletados através de entrevistas com moradores. Nesta edição, foram ouvidas 79 mil pessoas em 32 mil domicílios da Grande SP. Eles responderam a perguntas relacionadas aos deslocamentos para compromissos cotidianos.
O levantamento reuniu dados de deslocamentos não motorizados – a pé e de bicicleta – e motorizados, ônibus e veículos particulares.
Do total de deslocamentos de 2023, 35,6 milhões:
70,5% delas foram de viagens motorizadas: sendo 34,4% de transporte coletivo e 36,1% em veículos particulares
29,5% de viagens não motorizadas: sendo 28,2% a pé e 1,3% de bicicleta.
Quando comparado com 2017, as únicas modalidades que tiveram aumento de deslocamento foram de bicicleta e veículo particular. Todas as outras tiveram queda, no total de 42 milhões de trajetos realizados naquele ano:
67,3% foram motorizadas: sendo 36,4% de transporte coletivo e 30,9% em veículos particulares
32,7% foram viagens não motorizadas: sendo 31,8% a pé e 0,9% de bicicleta
O aumento na utilização de transportes particulares foi de 16,8% nos 5 anos.
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