Valor do dólar fecha em queda com inflação dos EUA e falas de Galípolo; confira a cotação

O valor do dólar fechou o dia em queda nesta quarta-feira (12), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,77. Na terça-feira (11), o fechamento ficou em R$ 5,77.

Valor do dólar volta a cair após divulgação de dados da inflação dos EUA e falas do presidente do Banco Central – Foto: Deny Campos/Arte/ND

O dólar comercial operava em queda após posicionamento de investidores na sessão que divulgou dados da inflação nos Estados Unidos. Os preços ao consumidor norte-americano subiram mais do que o esperado no mês de janeiro.

Isso reforçou a mensagem do Federal Reserve de que não havia pressa em retomar o corte da taxa de juros em meio ao crescimento da incerteza na economia dos EUA. Jerome Powell prestou depoimento ao Congresso dos EUA pela segunda vez para fazer a leitura da inflação.

Enquanto no Brasil, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a instituição tem ferramentas para colocar a Selic em um nível mais restritivo. A fala ocorreu durante um seminário sobre Política Monetária Brasileira.

Às 12h53 (horário de Brasília) desta quarta-feira (12), o dólar à vista operava com baixa de 0,03%, cotado a R$ 5,765 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para março, atualmente mais líquido, caía 0,16% com 5.778 pontos.

Confira o valor do dólar hoje

Dólar comercial

Usado em negociações internacionais e operações financeiras.

• Compra: R$ 5,7705
• Venda: R$ 5,7711

Dólar turismo

Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.

• Compra: R$ 5,808
• Venda: R$ 5,988

Entenda a diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo

O dólar comercial e o dólar de turismo têm funções distintas e diferenças de preço. O dólar comercial é usado em grandes transações, como importações e exportações entre países ou empresas, e tem cotação mais baixa devido à ausência de taxas adicionais.

Já o dólar de turismo é utilizado por pessoas físicas para viagens internacionais, seja em dinheiro, cartões pré-pagos ou cheques de viagem. Ele é mais caro porque inclui taxas como o IOF, custos operacionais e o lucro das casas de câmbio.