‘Não sou assassina’: suspeita de envenenar bolo deixa mensagem antes de morrer

Deise Moura dos Anjos, principal suspeita no caso do bolo envenenado com arsênio que matou três pessoas em Torres (RS), deixou uma mensagem em uma camiseta antes de morrer. Ela foi encontrada morta na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba na última quinta-feira (13).

Principal suspeita no caso do bolo envenenado deixou mensagem antes de tirar a própria vida na prisão

Principal suspeita no caso do bolo envenenado deixou uma mensagem antes de morrer – Foto: Reprodução/ND

Antes de ser encontrado morta, ela escreveu em uma camiseta que era inocente: “Não sou assassina, só sou um ser humano fraco com depressão por tanto sofrer e pagar pelo erro (e ingratidão) dos outros”.

A Polícia Penal informou que Deise foi encontrada sem sinais vitais durante a conferência matinal. Os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência, que constatou o óbito.

A suspeita estava sozinha na cela, e as circunstâncias de sua morte serão investigadas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias.

Camiseta encontrada na cela da suspeita tinha a mensagem 'não sou assassina'

Camiseta foi encontrado na cela onde Deise dos Anjos estava sozinha – Foto: Reprodução/ND

Investigações do caso do bolo envenenado continuam após morte da suspeita

Apesar da morte de Deise dos Anjos, as investigações sobre o caso do bolo envenenado seguirão em andamento. O crime ocorreu na véspera de Natal de 2024, quando três membros de uma mesma família morreram após consumir um bolo contaminado com arsênio.

O chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Fernando Sodré, afirmou que os inquéritos, que somam mais de mil páginas, serão entregues ao Ministério Público no dia 20 de fevereiro. Segundo ele, o objetivo é esclarecer todos os elementos do crime.

Deise dos Anjos era suspeita de envenenar e matar 3 pessoas

Deise era a principal suspeita no caso do bolo envenenado no RS – Foto: Reprodução/ND

No entanto, devido à morte de Deise, o indiciamento não ocorrerá, já que a possibilidade de punição foi extinta. A polícia segue analisando as evidências para entender completamente as circunstâncias do caso, que chocou a comunidade de Torres e ganhou repercussão nacional.

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