Regional do Cajuru é a que mais registrou casos de dengue em Curitiba em 2025; veja lista


Até a última sexta-feira (14), 1.464 casos suspeitos foram notificados para a Prefeitura de Curitiba. Desses, 91 se confirmaram, 857 foram descartados e outros 516 estão em investigação. Regional do Cajuru é a que mais registrou casos de dengue em Curitiba em 2025
Paulo Whitaker/Reuters
A Regional do Cajuru, em Curitiba, foi a que mais registrou casos de dengue nos 45 primeiros dias de 2025, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde.
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Até a última sexta-feira (14), 1.464 casos suspeitos foram notificados para a Prefeitura de Curitiba. Desses, 91 se confirmaram, 857 foram descartados e outros 516 estão em investigação.
Das confirmações, 25 foram registradas na Regional Cajuru. Delas, 16 são autóctones, ou seja, quando a doença é contraída no município onde a pessoa vive, e 9 importadas de outra cidade.
Confira a lista de casos de dengue por regional de Curitiba em 2025:
Casos de dengue confirmadas por regional de Curitiba
Segundo a secretária de saúde Tatiane Filipak, a dengue é um problema multifatorial. Entre eles, especialmente no primeiro semestre, está o tempo que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
“Nós, em Curitiba, não ficamos para trás. A temperatura está aumentando em todo lugar, o ambiente está propício para a proliferação do mosquito. Então, neste período do semestre que nós temos o calor, as chuvas, nós temos uma maior proliferação”, explica.
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Curitiba tem 72 casos de dengue em 2025
Em 2024, foram 17.889 casos confirmados de dengue em Curitiba e oito mortes causadas pela doença.
A maior parte deles foi registrada entre janeiro e junho, sendo 17.088 entre aqueles meses, o equivalente a 95% do total de casos.
Em janeiro de 2024, foram 325 casos da doença, com 87% deles importados de outras cidades. Em fevereiro, o número de casos quase triplicou, passando para 936 registros confirmados. Da mesma forma, naquele mês, a maioria das pessoas havia contraído a doença fora de Curitiba.
Em março, no entanto, o número de confirmados foi de 2.997 e a maioria deles eram autóctones, ou seja, contraídos em Curitiba. As confirmações continuaram a subir e o pico da doença foi registrado em maio. Só em junho que os números caíram. Confira:
Naquele ano, o bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) foi o que mais registrou casos de dengue, com 3.106 confirmações, sendo a maior parte delas autóctones.
Redução a nível estadual
Nas primeiras sete semanas de 2025, o número de casos confirmados de dengue no Paraná é 93,1% menor em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
Do dia 1º de janeiro até 15 de fevereiro foram registrados 5.323 casos confirmados, contra 77.743 no ano anterior. A redução também é verificada para as mortes, que passaram de 86 no mesmo período em 2024, para 2.
Como evitar a dengue?
Pneu com água parada
Priscila Lima/G1
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
QUIZ: faça o teste e veja se você está bem-informado para ajudar no combate à dengue
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo.
Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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