Em embate com Elon Musk, Alexandre de Moraes desativa conta no X

O ministro Alexandre de Moraes desativou sua conta na rede social X, em meio ao embate com Elon Musk, dono da plataforma. A informação foi confirmou o STF (Supremo Tribunal Federal). De acordo com a assessoria da Corte, ele não usava o perfil desde janeiro de 2024.

Alexandre de Moraes, ministro de STF – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Na manhã desta sexta-feira (21), a página do magistrado, que estava ativa desde 2017, passou a exibir a mensagem: “Essa conta não existe. Tente buscar outro(a)”.

Alexandre de Moraes e Musk têm travado embates desde o ano passado. O bilionário já acusou o ministro de promover censura e descumpriu ordens do Supremo.

Rede social de Musk, X foi multado por Alexandre de Moraes

Na quinta-feira (20), o ministro aplicou multa de R$ 8,1 milhões ao X por descumprimento de uma ordem judicial. A decisão do ministro obrigava a plataforma a fornecer dados cadastrais de uma conta atribuída ao blogueiro Allan dos Santos, investigado em inquéritos sobre crimes nas redes sociais.

Alexandre de Moraes trava embate com Elon Musk – Foto: Internet/ Reprodução

Como começou a ‘treta’ entre Alexandre de Moraes e Musk

Em agosto do ano passado, Alexandre de Moraes bloqueou o X no Brasil após a plataforma descumprir ordens judiciais. A rede ficou 39 dias fora do ar e foi liberada após cumprir condicionantes para a retomada das atividades: o bloqueio de perfis que disseminavam informações falsas e a nomeação de um representante legal no país.

A rede social X  foi autorizada a retomar suas operações no Brasil em 8 de outubro, após pagar uma multa de R$ 28,6 milhões. A decisão também determinou o cumprimento de outras exigências legais pela plataforma.

A suspensão das atividades da rede havia sido decretada em 30 de agosto, após o X se recusar a cumprir determinações da Justiça, incluindo a necessidade de nomear um representante legal no Brasil.

A empresa designou um representante no país e bloqueou os perfis de nove pessoas que estão sob investigação.

*Com informações do Estadão Conteúdo