Comitê Lagos São João e INEA realizam visita técnica objetivando limpeza de macroalgas na Lagoa de Araruama


Ação visa melhorar a circulação da água e minimizar os impactos ambientais e econômicos para os pescadores locais Laguna de Araruama é alvo de limpeza de macroalgas
Comitê Lagos São João
Equipe do Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João (CBHLSJ), junto com a equipe do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), realizou na última semana, uma visita técnica à Laguna de Araruama, na Região dos Lagos, para avaliar áreas críticas e definir estratégias para a retirada de macroalgas. A medida busca melhorar a circulação de água e reduzir os impactos ambientais e econômicos, especialmente para os pescadores da região.
A vistoria contou com a presença de técnicos do INEA e representantes da comunidade pesqueira. O superintendente do órgão na Região dos Lagos, Valdemir Dias, o Vavá, ressaltou a importância da colaboração entre diferentes setores para a preservação da Laguna de Araruama.
“Estamos identificando as demandas que os pescadores vêm nos apresentando e avaliando os pontos que precisam ser desobstruídos. O INEA está com sua equipe técnica dedicada a agilizar os processos de licenciamento para garantir uma resposta rápida às solicitações da população”, afirmou Vavá.
Comitê Lagos São João e INEA em ação conjunta com os pescadores da região.
Comitê Lagos São João
A mobilização atende a um pedido da Câmara Técnica de Pesca do CBHLSJ e da Associação de Pescadores da Praia da Pitória. De acordo com Chico Pescador, coordenador da câmara técnica e presidente da associação, a medida emergencial é essencial para a atividade pesqueira.
“Escolhemos melhorar o fluxo de água entre as ilhas da Pomba e do Canal Mossoró, além de retirar o excesso de lama. Isso vai aliviar a carga poluente da lagoa e permitir que os pescadores consigam embarcar e desembarcar seus peixes com mais facilidade”, explicou Chico.
Embora paliativa, a ação é um passo importante para mitigar os impactos ambientais e sociais enfrentados pelos pescadores da região. O CBHLSJ e o INEA seguem monitorando a situação para buscar soluções de longo prazo.
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